Servidores participam de capacitação sobre o sistema e-Gestão

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O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, através da Escola Judicial (Ejud8) promoveu, no dia 12 de fevereiro, a palestra “e-Gestão 2º grau: mecanismos de administração judicial”, destinada aos servidores e magistrados de 2º grau. Ela foi ministrada pelo juiz do Trabalho da 22ª Região, Roberto Wanderley Braga, que apresentou os objetivos deste sistema e como ele funciona. Coordenado pela Corregedoria-Geral do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão) é um compilador de dados que utiliza como base as movimentações no Processo Judicial Eletrônico (PJe) e sistema APT.

“O e-Gestão nada mais é do que a ferramenta de captação dos dados do tribunal (força de trabalho, quantidade de juízes, servidores) e também do movimento judicial (quantidade de ações, cursos, julgamentos, pendências). Os servidores têm que saber que os dados que eles manuseiam vão refletir em algum lugar, e mostram em âmbito nacional, como o tribunal está. As informações sobre movimentação processual podem auxiliar ou prejudicar, pois por meio delas se verifica justamente como o tribunal está desempenhando suas atividades”, explicou o juiz Roberto Braga.

O palestrante destacou, ainda, que sendo este um sistema que reflete o desempenho de cada tribunal, é extremamente importante que se conheça como o mesmo funciona, para que os lançamentos sejam realizados corretamente, minimizando assim os riscos de inconsistências entre os dados gerados e a realidade de cada regional. A julgar pelos depoimentos dos servidores, a sensibilização sobre a importância do tema foi alcançada.

Conhecimento – Para a servidora Marialda Miranda, assessora de gabinete da Vice-Presidência, por meio do curso é possível organizar formas de lançamento dos dados, dos movimentos dos processos na estatística e checar se os resultados dos lançamentos foram feitos corretamente. “É um conhecimento imprescindível para o nosso trabalho”, ressaltou.

Já Lúcio Ramos, lotado no gabinete do desembargador José de Alencar, acredita que o curso é crucial para os gabinetes, “porque poderão saber a produtividade do relator e, em consequência, a produtividade dos seus próprios servidores; saber se há ou não alguma inconsistência entre o que foi produzido dentro dos gabinetes e aquilo que vem sendo apresentado pelo e-Gestão”. Para Fabrício Silva, assistente de gabinete do desembargador Marcus Lousada, “o curso é de fundamental importância por dar orientações necessárias para que saibamos lançar os dados estatísticos corretamente, pois esses dados serão usados pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) para medir o grau de eficiência do nosso tribunal”.

Fonte: TRT8