O 7º Seminário de Direito para Jornalistas, que está sendo realizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) – em parceria com a Associação dos Magistrados do DF e o Sindicato dos Jornalistas do DF, por meio da Escola de Administração Judiciária Instituto Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro – reúne até esta quinta-feira (25/08) cerca de 280 jornalistas e estudantes de comunicação. Fazem parte da programação palestras diversas de juízes que abordam noções gerais sobre a estrutura e o funcionamento do Poder Judiciário do Distrito Federal. O que contribui, dessa, para uma maior compreensão dos trâmites judiciais e para a transmissão da informação à sociedade de forma precisa, conforme informa a assessoria do tribunal.
Para a desembargadora Ana Maria Amarante Brito o seminário é mais um serviço que o TJDFT presta ao cidadão, na busca de se tornar mais inteligível à sociedade. Já o juiz Gilmar Soriano, Presidente da Amagis-DF, lembrou que a imprensa e o judiciário trafegam por caminhos distintos, mas todos buscam o exercício da cidadania. O jornalista Lincoln Macário, presidente do Sindicato dos Jornalistas, responsável pelo discurso de abertura, ressaltou a “importância da base que o TJDFT oferece com esse curso à experiência profissional dos jornalistas”.
Compromissos – O desembargador Mário Machado, Coordenador Geral da Escola de Administração Judiciária, recordou que há 12 anos o TJDFT fazia o 1º Seminário de Direito para Jornalistas. Segundo ele, a realização da 7ª edição reitera o compromisso do órgão de abrir as portas para a sociedade. “A sociedade precisa conhecer bem o Judiciário, o que só será possível quando os jornalistas conhecerem bem o funcionamento da Justiça”, afirmou.
O presidente do TJDFT, desembargador Otávio Augusto Barbosa, afirmou que “em pleno século 21 não há como conceber a democracia sem uma imprensa livre e fortalecida, na cobrança do perfeito funcionamento do que se chama Estado de Direito”. O presidente do tribunal deixou claro, ainda, que “a informação – matéria prima dos jornalistas – não pode ser considerada mercadoria, já que é um bem e um serviço do cidadão, que merece ter em mãos os fatos da forma como se deram, sem direcionamentos de outros interesses”. “Não são raras as vezes em que a mídia e a justiça são responsabilizadas pela exposição de pessoas públicas, mas é assim que a sociedade se liberta dos grilhões oligárquicos que já assolaram o país”, acrescentou.
Parceria – O desembargador Otávio Barbosa encerrou o discurso afirmando que o TJDFT enxerga a imprensa como parceira, e que neste sentido conta com os esforços permanentes de sua Assessoria de Comunicação Social.
Evento pioneiro no judiciário brasileiro, o Seminário de Direito para Jornalistas do TJDFT é modelo de iniciativas semelhantes em todo o país. Os interessados no tema podem acessar a página Imprensa/Consultas/Seminários, no site do TJDFT, e conferir os conteúdos das edições anteriores.
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