Programa Integrar promove alinhamento do sistema de Justiça de Alagoas

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Promover o alinhamento na execução das atividades do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Ministério Público (MP) e Defensoria Pública do Estado (DPE) para ações implementadas no sistema judiciário. Esse foi o objetivo da reunião promovida pelo Programa Integrar, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta terça-feira (29/09), na sede da Procuradoria Geral de Justiça de Alagoas.

O encontro ocorreu a partir das constatações de que a falta de entendimento entre essas instituições tem dificultado a prestação dos serviços à população. O defensor geral substituto, Daniel Coelho, elogiou a iniciativa e ressaltou que o encontro serviu para unir discursos, ressaltando que mesmo com um quadro pequeno de 30 defensores em todo estado, apoiará asações. Além das dificuldades da Defensoria, a quantidade de promotores também não é suficiente, pois há déficit de 32 promotores no estado. 

Mesmo compreendendo que há problemas a serem corrigidos, os participantes saíram satisfeitos do encontro, que destacaram que as ações passarão ser planejadas e executadas de forma conjunta. Para o procurador-geral de justiça, Eduardo Tavares, “a reunião foi necessária e pode ser vista com muito otimismo comprovando que estamos vivendo novos tempos na Justiça de Alagoas. Graças ao CNJ e ao Programa Integrar será possível falar uma linguagem única”, reforçou o procurador.

Durante o encontro ficou acordado que as instituições envolvidas formarão grupos de trabalhos para definir a melhor maneira de executar a ações pretendidas, a exemplo dos mutirões das áreas cíveis e criminais, alcance da Meta 2 e outras atividades de apoio ao Poder Judiciário.   

Assim como aconteceu em outros estados, o Programa Integrar tem fomentado ações que envolvem outros órgãos em uma frente ampla de atuação na busca de soluções para problemas que deságuam no judiciário. “A aproximação e comprometimento entre essas instituições só afirmam a grandeza que elas representam. Não há como pensar em um judiciário forte sem o trabalho conjunto do Ministério Público e da Defensoria Pública”, reforçou a coordenadora do Integrar, Maria da Conceição da Silva Santos.

 

FC/SR

Agência CNJ de Notícias