Programa de Educação a Distância é meta do TJRO

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A ferramenta tecnológica de ensino é a nova arma do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) para promover a capacitação em Gestão no Poder Judiciário Estadual, em consonância com as metas do Plano Estratégico proposto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A palestra sobre Educação a Distância foi ministrada na última sexta-feira (5/03) no auditório TJRO por Joel Solon Farias de Azevedo, do Núcleo de Gestão Estratégico do CNJ.  

Joel Azevedo apresentou as vantagens de se formar os gerentes de unidades jurisdicionais por meio do moderno formato pedagógico. “A transferência de conhecimento unilateral não funciona mais na atualidade. A internet influenciou não só os meios de comunicação como também o ensino”, argumentou. A reunião contou com a participação de servidores do TJRO, Tribunal Regional Eleitoral, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e Justiça Federal.

O esforço conjunto para a implantação do programa contará ainda com Tribunal de Contas e Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rondônia. “As perspectivas são as melhores, pois Rondônia já começa de forma integrada, com todos os agentes do Direito”, completou o representante do CNJ.

Referência –  O TJRO participou do 3º Encontro Nacional do Judiciário, em São Paulo, no qual Rondônia foi citada como referência em capacitação e em avanços tecnológicos no judiciário, por isso a reunião estadual ficou agendada . A ideia é que o Poder Judiciário se adeque o mais rápido possível às metas do CNJ que prevê melhorias administrativas.

Joel Solon visitou ainda a oficina de simplificação dos processos, no Centro de Treinamento do Tribunal de Justiça de Rondônia, programa que considerou inovador pela proposta participativa e prática. “Rondônia é o estado que mais se destaca no cumprimento das metas do Plano Estratégico Nacional”, disse. O mapeamento dos processos judiciais criminais, segundo ele, só vem ao encontro da meta zero do CNJ, ou seja, a ênfase na execução penal em 2010.

Outra iniciativa elogiada pelo representante do CNJ é o alinhamento orçamentário. “Não adianta planejar se não houver instrumentos para a execução. E o mais importante é ter pessoas envolvidas com o trabalho. Assim, a melhoria dos serviços é uma consequência natural. Os recursos são os mesmos, o que faz a diferença são os gestores”, analisou Joel.

 

Fonte: TJRO