O núcleo baiano, instalado em setembro de 2013, funciona das 8h às 18h e reúne juízes, promotores e defensores públicos com o objetivo de dar celeridade ao julgamento de presos em flagrante. Depois de ser levado à delegacia, o preso é logo encaminhado ao NPF. Ali mesmo, após obter a informação do Departamento de Polícia Técnica (DPT), da ficha criminal do preso, o juiz toma a decisão. Antes, ouve o plantonista da Defensoria Pública, caso o presente não tenha um advogado, e o Ministério Público.
Com esta estrutura, montada pela primeira vez em um tribunal do Brasil, a corte baiana tem conseguido o resultado esperado. Quando tem a prisão temporária ou preventiva decretada, o réu é encaminhado diretamente para uma unidade prisional.
O núcleo baiano foi inicialmente sediado na Cadeia Pública de Salvador, na Mata Escura. Mas em razão de reforma nesta unidade prisional, ele funciona provisoriamente no Fórum Criminal do bairro vizinho de Sussuarana. No caso de São Paulo, o projeto a ser inaugurado ainda passará por testes. Trata-se de um projeto-piloto, no bairro da Barra Funda, para onde serão encaminhados todos os autos de prisão em flagrante delito.
Fonte: TJBA