Nomeação de juízes no Espírito Santo deverá ser anulada

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  Por unanimidade, o pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou  que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo  anule a nomeação dos juízes Gil Vellozo Taddei e Gustavo Marçal Silva e Silva para a função de juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal.   Por unanimidade, o pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou  que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo  anule a nomeação dos juízes Gil Vellozo Taddei e Gustavo Marçal Silva e Silva para a função de juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal.  O relator, conselheiro José Adonis Callou de Araújo Sá, entendeu que o caso é similar a situações de nepotismo, previstas na Resolução nº 7, do CNJ  – que veda o nepotismo no Judiciário – principalmente em relação a Gil Vellozo Taddei, que é filho do Corregedor- Geral do TJES, desembargador Rômulo Taddei, a quem se encontra submetido. Segundo José Adonis, a nomeação viola "os princípios jurídicos da moralidade e da impessoalidade ".

      A decisão do CNJ considerou ainda inválida a designação de Gustavo Marçal Silva e Silva, ex-assessor do Corregedor-Geral, por transgredir os mesmos princípios. Os processos são relativos aos  Procedimentos de Controle Administrativo nºs 200810000001204 e 200810000004783. Em seu voto, o relator também entendeu inválida a designação dos juízes, por confrontar a decisão do próprio TJES de 2003, que limitou a  integrantes da entrância especial do Espírito Santo às funções de juízes habilitados ao exercício das funções de auxiliar da Corregedoria. 

      

SR/MG