Na abertura da Semana em AL, conselheiro José Adônis enfatiza conciliação na formação em Direito

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Entre os dias 14 e 18 deste mês, todas as atenções do Poder Judiciário Estadual, Federal e Trabalhista estarão voltadas para a Semana Nacional da Conciliação, mobilização que analisará processos específicos da Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em Maceió, a presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, prestigiou a abertura solene do evento, que contou com a presença do conselheiro do CNJ, José Adônis de Araújo.Para o conselheiro, o local escolhido para sediar o movimento nacional não poderia ter sido melhor, pois é preciso que se ensine aos estudantes de Direito a cultura da conciliação, da mediação e da pacificação dentro das salas de aula. “A conciliação tem que ser enfatizada na própria formação dos profissionais de Direito, que atualmente são formados para o litígio e não para buscar acordos entre as partes”, destacou.

 “A Meta 2 é uma obrigação de todos nós que fazemos o Poder Judiciário alagoano, magistrados e servidores. Temos que dar uma resposta aos jurisdicionados com a dignidade que são merecedores e agilizar, da melhor maneira possível, o julgamento de processos,”, enfatizou a presidente do TJ/AL, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, durante a abertura do evento, que acontece até o próximo dia 18 no prédio do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), situado à rua Íris Alagoense, no bairro do Farol.

Elisabeth Carvalho enfocou ainda que é preciso que se mude a mentalidade da população em relação à conciliação, mudando a cultura do litígio que é incutida durante o crescimento dos indivíduos. De acordo com a desembargadora-presidente, “precisamos ser conciliadores de nós mesmos, resolvendo os nossos conflitos interiores. Com eventos como a Semana Nacional da Conciliação, vamos mudar aos poucos esta cultura do litígio, de ir até as últimas consequências para solucionar os problemas”.         

Importância para acadêmicos – O conselheiro José Adônis explicou ainda o papel do CNJ no controle das ações do Poder Judiciário em todo o país. Para José Adônis, as metas estabelecidas pelo Conselho têm o papel de nivelar o Judiciário em todo o Brasil e o objetivo focado no direito de uma duração razoável dos processos e em uma melhor prestação jurisdicional.

Apoio do CNJ – Ainda durante a solenidade, a presidente do TJAL, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, relembrou a importância da visita, na última sexta-feira (11), do ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ, à Alagoas. O Projeto Integrar e o atendimento à outras necessidades e a segunda visita do ministro ao Estado em apenas seis meses, segundo a desembargadora, é uma prova do apoio constante do CNJ como parceiro do Judiciário alagoano.

“Nunca o Estado de Alagoas recebeu tanto apoio do Conselho Nacional de Justiça, em demonstrações constantes de parceria, nos auxiliando para que nossos esforços resultem sempre no melhor para a sociedade”, finalizou Elisabeth Carvalho Nascimento.
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