Equipe da Corregedoria permanece no Amazonas

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A equipe da  Corregedoria Nacional de Justiça permanece até esta sexta-feira (13/02) no Amazonas dando continuidade às atividades de inspeção do Judiciário do  Estado, conforme informou o corregedor nacional, ministro Gilson Dipp. Mas é possível que a inspeção, em face da sua dimensão territorial do Amazonas,  possa necessitar  de novas visitas da equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em tempo hábil,  para complementar as informações já obtidas  esta semana .   O  Corregedor apontou como os principais motivos desta decisão, a dimensão do estado e, sobretudo, grandeza das questões que foram levantadas até agora. “O retrato que temos é de deficiências diversas, tais como falta de servidores no interior, falta de gestão em cartórios e em gabinetes, processos com tramitação muito atrasada, falta de servidores nos gabinetes e excesso de servidores ocupando cargos de confiança sem que sejam concursados”, relatou o ministro Gilson Dipp.

 Gestão – Apesar disso, o corregedor deixou claro que tais problemas não são tidos como novidades para o CNJ, que está acostumado a observar a situação, também, dos outros judiciários estaduais. Mas, acentuou ele, são prova de que “falta ao Judiciário brasileiro uma gestão mais eficiente, mais transparente e mais ágil”.

 Segundo o ministro, o CNJ objetiva conhecer de perto a realidade brasileira e, em especial, no tocante ao Judiciário. “Essa inspeção preventiva que estamos realizando no Amazonas e a concomitante audiência pública possibilitará a todos aqueles órgãos que atuam junto à Justiça, como OAB, Ministério Público, procuradoria dos estados, associação dos magistrados e todo e qualquer cidadão interessado, registrar sua sugestão ou reclamação e se manifestar livremente”, enfatizou.

 Diagnóstico – De acordo com o  Corregedor, a audiência pública não se resume apenas à presença física e à manifestação oral das pessoas, mas também a manifestação feita por escrito. “Isso permitirá que nós tenhamos um diagnóstico detalhado da Justiça no Amazonas”, acentuou, ao acrescentar que, a partir daí, o CNJ vai avaliar que medidas poderão ser sugeridas de forma a contribuir para o aprimoramento e funcionamento do Judiciário nesse estado.

 O detalhamento, disse o corregedor, deverá mostrar quais as eventuais distorções e irregularidades existentes e, ainda, qual a grande efetividade da Justiça amazonense em termos de celeridade e de prestação judicial

 HC/ SR

 Agência CNJ de Notícias