Curso de formação de supervisores é um dos vencedores do IV Prêmio Conciliar é Legal

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Termina nesta sexta-feira (23/5), em Brasília/DF, o IV Curso de Formação de Supervisores em Mediação e Conciliação, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Pela criação desse curso, dois servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) receberam menção honrosa na categoria Instrutores em Mediação e Conciliação na última edição do Prêmio Conciliar é Legal.

Desenvolvido com base nos materiais pedagógicos elaborados pelo CNJ, o curso vem sendo utilizado pelo Conselho na formação de mediadores e instrutores em conciliação em todo o País desde o ano passado, quando foi testado pela primeira vez. Na avaliação dos vencedores Rogério Cordeiro e Júlio César Rodrigues de Melo, idealizadores e capacitadores, o curso de supervisão consiste em um conjunto de recomendações para auxiliar a evolução das competências consensuais do novo mediador.
 
“Não adianta dar um  curso de mediação a um servidor e não treiná-lo, aperfeiçoar suas técnicas, acompanhar seu desenvolvimento. Mesmo depois do estágio supervisionado, os alunos ainda estão frequentemente muito inseguros. É ilusão achar que estão prontos apenas com a parte teórica do treinamento porque mediar é muito desafiador”, avalia Júlio Cesar Rodrigues de Melo.
 
O curso tem como público-alvo instrutores em mediação que já atuam no País, mas também participam alunos que se destacam na mediação de seus tribunais ou nos cursos de formação de mediadores.  
 
“É preciso amar essa cultura de solução consensual de conflitos, pois não é um caminho fácil. O conciliador rema contra a maré. Vivemos em uma sociedade violenta que prega o individualismo, o ganho, a disputa”, observou Rogério Cordeiro.
 
Outros cursos deverão ser oferecidos ainda neste ano com o objetivo de melhorar a qualidade dos mediadores judiciais de todo o País. Além de trocar experiências, os participantes recebem orientação para capacitar os supervisores que vão acompanhar a formação de novos mediadores.
 
Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias