Correição virtual é caminho para economia de dinheiro público e efetividade

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O corregedor regional da Justiça Federal da 4ª Região, desembargador federal Tadaaqui Hirose, apresentou nesta terça-feira (12/3) o modelo de correição virtual do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) durante o Seminário Atualidade e Futuro da Administração da Justiça. Para ele, o sistema pode ser considerado mais uma ferramenta disponível para a gestão moderna do Poder Judiciário.

O projeto implantado em 2010, durante a gestão do corregedor Luiz Carlos de Castro Lugon, tinha como meta inicial realizar correições por meio de videoconferência nas varas e unidades da Justiça Federal que não apresentassem maiores problemas. “Hoje utilizamos o meio eletrônico em todos os casos, já que as unidades do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná estão dotadas de equipamentos adequados. Isso tem trazido economia de tempo e dinheiro”, explica Hirose. “Ganhamos agilidade e economizamos os custos operacionais, como gastos com viagens e estadia”, exemplifica.

O magistrado detalhou o funcionamento do sistema que tem como característica principal o uso de videoconferência em tempo real, dispensando a presença do corregedor e sua equipe na unidade ou vara que está sendo avaliada.

À distância – O processo eletrônico, implantado de forma integral na Justiça Federal da 4ª Região desde 2010, também proporciona mais eficiência na correição virtual. “Podemos analisar os processos via computador, à distância, juntamente com o relatório gerencial anual de cada unidade, que é uma radiografia on-line do histórico e funcionamento da vara. Ali estão reunidos todos os dados antes dispersos em diversos setores”, observa o corregedor.

As etapas da correição também são respeitadas no meio virtual. “A ausência da presença do corregedor não tira a possibilidade de conversas reservadas para que sejam detectados problemas e dadas as orientações necessárias”, esclarece.

Para o desembargador, a tendência é o aumento do uso do sistema eletrônico na Corregedoria. De acordo com ele, no último ano e meio 20% das correições foram eletrônicas, mas somente no início de 2013 o índice subiu para 30%. “Creio que o futuro corregedor do TRF4 poderá chegar a 50% de correições virtuais”, avalia.

Fonte: TRF-4