A Corregedoria do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) divulgou nesta quinta-feira (17/12) nota pública para esclarecer as críticas ao relatório de inspeção realizada no Judiciário de Pernambuco, feitas pelos dirigentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE) e a seccional da OAB Pernambuco. A nota pública, assinada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, esclarece que todos os fatos relatados na audiência e nos atendimentos individualizados feitos durante o período da inspeção que possam representar infrações disciplinares, “estão sendo objeto de análise e apuração individualizada”. O texto ressalta ainda que isso foi referido expressamente na sessão plenária do CNJ realizada nesta quarta-feira (16/12).
As entidades criticaram a ausência de denúncias de corrupção , feitas durante a inspeção em Pernambuco entre agosto e setembro últimos, no relatório aprovado pelo plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante a 96ª. sessão, realizada na quarta-feira. Na nota, a Corregedoria ainda destaca que os procedimentos de natureza disciplinar tramitam com observância estrita “do devido processo legal” e exigem um tempo de análise diferente daquele destinado às medidas de caráter administrativo. Veja aqui a íntegra da nota pública.
IS/SR
Agência CNJ de Notícias