O Conselho Superior do Prêmio Innovare, durante a primeira reunião do ano, nesta quinta-feira (9/2), sugeriu temas para a nona edição da premiação e novas iniciativas para o Innovare, que em nove anos de existência já revelou mais de 60 boas práticas da Justiça e conta com mais de três mil trabalhos inscritos em seu banco de dados. Estiveram presentes à reunião, no Rio de Janeiro, Roberto Irineu Marinho (diretor das Organizações Globo), Marcio Thomaz Bastos (Presidente do Conselho Superior), Flavio Caetano (secretário da Reforma do Judiciário), diretores do Innovare e presidentes das associações parceiras.

A reunião da Comissão Julgadora também contou com a presença da professora Maria Thereza Sadek (pesquisadora e diretora de pesquisa do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais), que apresentou uma pesquisa sobre as edições anteriores do Prêmio Innovare. Entre outros resultados, o estudo mostra como as práticas premiadas continuam promovendo melhorias para os cidadãos e quais já foram adotadas por em outras regiões do país.

Segundo Maria Thereza, os autores de trabalhos premiados são categóricos em afirmar que a premiação dá notoriedade ao trabalho que pode ser replicado ou adaptado em diferentes municípios do Brasil: “Poucas vezes, em tantos anos de profissão, me deparei com entrevistados tão empolgados e radiantes para falar sobre determinado assunto como vi neste trabalho para o Innovare. Uma vencedora chegou a dizer que o Innovare seria ‘o Oscar da Justiça Brasileira’”, relatou a pesquisadora.

A partir deste cenário, o Conselho Superior pode reforçar as estratégias para aumentar o desenvolvimento e difusão das práticas. Na próxima semana, serão revelados os temas do Prêmio Innovare e a data de lançamento da IX edição, que será realizada em Brasília.

Do Instituto Innovare