Conselheiro Joaquim Falcão fala de pesquisa sobre Judiciário para juízes baianos

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O conselheiro Joaquim Falcão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na palestra “O que a sociedade pensa da Justiça”, proferida  nesta terça-feira (07/04)  no  auditório do Tribunal de Justiça  da Bahia (TJBA) , apresentou o resultado de uma pesquisa de âmbito nacional mostrando que a população espera em primeiro lugar do Judiciário agilidade, acompanhada por uma maior possibilidade de acesso das classes de baixa renda, do combate às irregularidades e da intenção de conciliação.

O evento faz parte da programação de comemorações do IV Centenário do TJBA e foi aberto pela presidente Sílvia Zarif, para um público formado por magistrados, advogados e estudantes, além de servidores.   A palestra teve como base pesquisa realizada em fevereiro deste ano pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com questões sobre a atuação do Judiciário e de seus integrantes, resultados e nível de confiança.

“A execução da pesquisa vem ao encontro do intuito de modernização do Judiciário, levando em conta a necessidade de planejamentos estratégicos de cinco anos para que haja continuidade administrativa”, disse Joaquim Falcão, observando que, para se planejar, é preciso saber o que a sociedade pensa do Judiciário e o que é prioridade para ela.

Os dados, apesar de sinalizarem algumas insatisfações, indicam, em linhas gerais, que o Poder Judiciário tem crescido positivamente na avaliação dos cidadãos: 80% dos entrevistados afirmam que vale a pena procurar a Justiça para resolução de problemas e 44% declaram que, nos últimos cinco anos, houve uma evolução na qualidade do atendimento, assim como 53% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços da Justiça.

“O Judiciário tem que se concentrar na efetividade, que é a soma de três fatores: produção de sentenças definitivas; cumprimento efetivos dessas sentenças e, conseqüentemente, o alcance da paz social”, concluiu ele. A pesquisa estará disponível ao público, na próxima semana, no site da Fundação Getúlio Vargas.

 

Fonte: TJBA