Conselheiro do CNJ quer mais efetividade nas decisões do Judiciário

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O conselheiro Mairan Maia, presidente da Comissão de Estatística e Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disse que falta efetividade às decisões do Judiciário para garantir maior eficiência e efetividade à Justiça. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (25/06), ao proferir a palestra "Estatística: uma experiência em desenvolvimento", na abertura do II Encontro Nacional de Tabelas Processuais Unificadas, em Brasília.

Embora reconheça que o magistrado não foi preparado, em sua formação, para administrar, Maia entende que "os juizes precisam ter consciência de que essa também é uma de suas tarefas" e sugeriu que todos se aprimorem nos processos administrativos.

O conselheiro Mairan Maia, presidente da Comissão de Estatística e Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disse que falta efetividade às decisões do Judiciário para garantir maior eficiência e efetividade à Justiça. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (25/06), ao proferir a palestra "Estatística: uma experiência em desenvolvimento", na abertura do II Encontro Nacional de Tabelas Processuais Unificadas, em Brasília.

Embora reconheça que o magistrado não foi preparado, em sua formação, para administrar, Maia entende que "os juizes precisam ter consciência de que essa também é uma de suas tarefas" e sugeriu que todos se aprimorem nos processos administrativos.

O conselheiro afirmou ainda que na busca pela eficiência, é preciso conciliar as necessidades de aprimorar o Judiciário com os limites de recursos financeiros, material e humano. Para isso, o CNJ adotou uma série de medidas para aprimorar o Judiciário, como por exemplo, a criação do sistema estatístico do Poder Judiciário, a padronização dos endereços eletrônicos, a utilização do domínio primário "jus.br" e a unificação das tabelas de procedimentos, criadas pela Resolução 46 do Conselho. As tabelas devem ser adotadas pelos Tribunais até o dia 30 de setembro.

Ele sugeriu que o Judiciário busque mais indicadores que sejam claros, objetivos e seguros como forma de ter um retrato maior da Justiça e para aprimorá-la. "É preciso buscar solução para os problemas comuns e evitar que eles se repitam. Para isso, é preciso informação".            

EF/SR