Central de Mandados, em São Luís (MA), distribui 117 demandas

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A Central de Mandados de São Luís (MA) reiniciou suas atividades no início deste mês de setembro com a expedição de 117 demandas distribuídas entre os 90 oficiais de justiça que atuam nas 13 áreas de trabalho (ou distritos). A reedição da Central foi uma prerrogativa do corregedor geral de Justiça, desembargador Guerreiro Júnior.

Para Guerreiro Júnior, o novo formato de trabalho da Central de Mandados vai dar mais agilidade às ações dos oficiais de justiça. Ele acrescentou que a CGJ fez um mapeamento com 13 regionais, incluindo plantão, baseado na experiência de outros Estados e de Imperatriz. Na quinta-feira, os juízes auxiliares da CCJ, Kleber Carvalho e Ariane Mendes Pinheiro estiveram acompanhando os primeiros passos dessa nova jornada da Central de Mandados.

Na opinião de Ariane Mendes, esse novo modelo da Central vai dar mais agilidade ao trabalho dos oficiais de justiça, porque eles atuarão em áreas específicas, sempre concentrados no distrito  para o qual  foram designados, numa regionalização de ação, o que ela considera extremamente compatível com a nova proposta da Corregedoria. Ela diz que aposta no sucesso, baseada no que acontece em Fortaleza e em Imperatriz.

 Para o também juiz auxiliar da Corregedoria, Kleber Carvalho, a Central de Mandados recriada pelo desembargador Guerreiro Júnior tem tudo para obter êxito e lembra: “Fui um grande entusiasta da experiência anterior, que acabou não dando certo, mas, agora a situação é inversa, pela forma como a Central foi reeditada, com uma estrutura diferenciada e que, com isso, certamente o sucesso é garantido” salientou.

 No entendimento do juiz Raimundo Nonato Barros, diretor do Fórum Desembargador Sarney Costa, a nova Central de Mandados dará certo, ao garantir que “aprendemos com os erros do passado, já  que a primeira experiência foi infrutífera, por uma série de fatores que agora foram evitados. Isso fez com que buscássemos o aprimoramento, dentro das diretrizes traçadas pelo corregedor Guerreiro Júnior”, acrescentou

 Para que a Central entrasse em operação, 90 oficiais de justiça foram arregimentados e distribuídos em 13 áreas. A lotação de cada um deles ocorreu por meio de um sorteio, que foi acompanhado pelo diretor do Fórum, Raimundo Barros de Sousa, pelo juiz supervisor da Central, Edílson Caridade, o juiz auxiliar da Corregedoria, Nilo Ribeiro Filho e dezenas de oficiais de justiça. 
 
“O sorteio foi o passo inicial para a implementação da nova proposta de ação da Central de Mandados, visando dar mais celeridade, mais agilidade e mais dinamismo ao cumprimento das ordens judiciais. Isso é uma forma de socializar as dificuldades e as facilidades. A cada três meses haverá um rodízio, para que nenhum oficial de justiça venha a sentir prejudicado”, destaca Nilo Ribeiro.

 Fonte: TJMA