O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, voltou a se reunir nesta segunda-feira (26/01) na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília com representantes das operadoras de telefonia TIM, Vivo, Claro e Embratel para discutir as sugestões que poderão aprimorar a Resolução nº 59, do CNJ, que uniformiza as rotinas dos procedimentos de interceptações telefônicas e de sistemas de informática nos órgãos do Poder Judiciário. Dipp reiterou a necessidade de medidas para evitar grampos ilegais com o uso de ordens judiciais falsificadas. “Foi uma produtiva reunião de trabalho em que discutimos como aprimorar os métodos para evitar os vazamentos das informações”, explicou o corregedor.
O encontro desta segunda-feira foi preparatório à reunião a que será realizada pelo CNJ na próxima quarta-feira (28/01), às 15 horas, sob a condução do presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, e a participação do conselheiro Mairan Maia e da Corregedoria, com representantes das operadoras e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a qual o presidente da CPI dos Grampos, deputado Marcelo Itagiba (PMDB/RJ) foi convidado.
Sobre os critérios que as operadoras utilizam para contabilizar as escutas em curso nos seus sistemas, o ministro Gilson Dipp disse que elas têm um excelente sistema de informática e pessoas altamente qualificadas, por esta razão ele acredita que logo será possível acertar as metodologias que irão constar na alteração da Resolução 59.
EF/SR
Agência CNJ de Notícias