Resolução de cotas para negros não vale em concurso de cartórios

Em sua reunião da última terça-feira (24/10), o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou improcedente Procedimento de Controle Administrativo (PCA) que condenava a ausência de cotas raciais em um concurso para serventias extrajudiciais (cartórios). O PCA alegava que a falta de previsão de cotas para negros no edital

Candidatos por cotas vão disputar vagas pela ampla concorrência

O conselheiro Gustavo Alkmim, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), garantiu a cinco candidatos que disputavam inicialmente vagas destinadas a cotas raciais em concursos públicos do Poder Judiciário o direito de concorrer no sistema de ampla concorrência. Os postulantes não foram considerados como negros pelas comissões organizadoras dos certames e,

Plenu00e1rio se reuniu pela u00faltima vez no primeiro semestre de 2017. FOTO: Luiz Silveira/Agu00eancia CNJ

Plenário encerra semestre e julga processos sobre concursos e juízes

Na última reunião do primeiro semestre de 2017, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou, na 254ª Sessão Ordinária, nove itens da pauta. Quatro deles diziam respeito a titularidade de cartórios do Rio Grande do Sul. Ao proferir seu voto, a presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, destacou

Liminar foi ratificada durante a 254u00aa Sessu00e3o Ordinu00e1ria. FOTO: Luiz Silveira/Agu00eancia CNJ

Ratificada liminar para candidato a juiz por cota racial no Amazonas

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou liminar, na sessão desta terça-feira (27/6), contra a eliminação do candidato David Nicollas Vieiras, que concorria pela cota racial em concurso público para a seleção de juiz substituto do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O concorrente não foi considerado como

1u00ba Encontro Nacional de Juu00cdzes Negros.Foto: Glu00e1ucio Dettmar

Juristas defendem maior presença negra na Justiça brasileira

O documento final do I Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros sintetizou as reivindicações dos participantes do evento por mais representação dos negros na Justiça brasileira. Embora o segmento represente metade da população, ele corresponde a apenas cerca de 15% dos magistrados do país. A carta inclui uma moção

I Encontro Nacional de Juu00edzes e Juu00edzas Negros. FOTO: Glu00e1ucio Dettmar

Juízes negros debatem cotas e barreiras raciais na carreira jurídica

A falta de juízes negros em um país cuja população é metade negra ficou evidente quando foi pedido que se levantassem todos os magistrados negros presentes no I Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros. Na plateia, de aproximadamente uma centena de pessoas, 21 se ergueram. Diante da flagrante desigualdade

Divulgação/CNJ

Mulheres representam 37,3% dos magistrados em atividade em todo o país

Levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra que dos 17.670 magistrados em atividade no Brasil, 37,3% são mulheres. O número foi extraído do Módulo de Produtividade Mensal, sistema mantido pelo CNJ e alimentado regularmente por todos os tribunais. O Rio de

Plenário CNJ. Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ

CNJ teve duas mulheres na Presidência e outras 12 no conselho em 12 anos

Desde sua criação, em junho de 2005, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) teve 14 mulheres em sua composição. Isso indica que 16% dos 88 conselheiros que passaram pelo colegiado eram mulheres. Atualmente, as mulheres são representadas no Conselho por sua presidente, a ministra Cármen Lúcia, também presidente do STF,

Divulgação/CNJ

Cotas para negros em concursos para juiz são adotadas em quase todo país

A reserva de 20% das vagas para candidatos negros nos concursos públicos para juízes já é realidade em quase todo o Poder Judiciário. As cotas foram estabelecidas em 2015 pela Resolução CNJ n. 203 com o objetivo de reduzir a desigualdade de oportunidades para a população afrodescendente na Justiça brasileira. De lá

Nova norma prevê comissão para avaliar se candidatos possuem fenótipo autodeclarado (Divulgação/TRF3)

Cota para negros é regulada em concursos da 3ª região

A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargadora federal Cecília Marcondes, assinou a resolução que define procedimentos para verificação do componente étnico-racial dos candidatos que se autodeclararem negros nos concursos públicos promovidos na região. A norma foi publicada no último dia 31, no Diário Eletrônico da Justiça