Cabe ao CNJ, nos termos do artigo 37 da Resolução CNJ n. 324/2020, promover a construção de redes na área entre os vários órgãos do Poder Judiciário.

Redes de Memória são grupos de articulação, que podem ser formados por pessoas físicas ou jurídicas para a interlocução e o intercâmbio de ações, estudos, experiências e iniciativas relacionados ao tema de interesse comum.  A composição é variável de acordo com a rede, podendo agregar magistrados, servidores e especialistas de órgãos externos ao Poder Judiciário. A rede pode ter origem institucional ou espontânea. Para mais informações sobre as redes Memojus Brasil, Memojutra e Reme, consulte o Capítulo 11 do Manual de Gestão de Memória

MEMOJUS BRASIL

MEMOJUS BRASIL é uma rede articulada em prol da Memória do Poder Judiciário brasileiro, abarcando profissionais atuantes em Arquivos, Bibliotecas, Centros Culturais, Centros de Memória, Memoriais e Museus de todos os segmentos da Justiça brasileira e de outras instituições parceiras como Arquivos públicos, Universidades, Centros Culturais e Ministério Público.

Os principais objetivos da rede são: a) fomentar ações e iniciativas em prol da Memória do Poder Judiciário Nacional; b) aumentar a interlocução de magistrados, servidores e especialistas dos vários setores concernentes à área memória (arquivos, bibliotecas, centros culturais, centros de memória, memoriais e museus); c) incentivar o intercâmbio de ações, cooperação, experiências e iniciativas entre os vários integrantes.

A rede teve início em 9 de setembro de 2019 por meio de grupo de aplicativo de mensagem instantânea com cerca de quinze pessoas. No início de 2021, faziam parte dela mais de duzentos profissionais de todo o país, entre os quais magistrados, servidores, historiadores, arquivistas, museólogos, bibliotecários, professores, cientistas sociais, jornalistas, arquitetos, administradores, psicólogos etc.

No âmbito da rede MEMOJUS BRASIL, foi formulada inicialmente a proposta de instituição do Dia da Memória do Poder Judiciário, tendo sido discutida e votada antes de ser encaminhada ao Comitê do Proname, culminando com a aprovação da Resolução CNJ n. 316/2020.

O número crescente de integrantes é ilustrativo do grau de estímulo e engajamento trazidos pelo trabalho em rede de forma coletiva e colaborativa, contribuindo para a valorização da memória em todo o país. Como corolário da importância da construção coletiva da Memória, a proposta de escrita colaborativa do Manual de Gestão de Memória foi lançada na rede e contou com mais de cinquenta profissionais voluntários de todo o Brasil, alguns dos quais também participantes das outras redes, divididos em sete equipes de acordo com a especialidade temática.  

A rede está presente nas mídias sociais com página no Facebook (<https://www.facebook.com/memojusbrasil/>), grupo de discussão no Facebook (<https://www.facebook.com/groups/521910208486413/>) e Instagram (<https://instagram.com/memojusbrasil?igshid=dnicsgoi1m6q>).

No canal MEMOJUS BRASIL no YouTube (<https://www.youtube.com/channel/UCX-oI6Ad7iafhGonLVJD8ng>), estão disponíveis 50 vídeos de apresentação de seus membros na série “Conhecendo o Memojus” e há playlists de vídeos institucionais, documentários, história oral, palestras etc.

MEMOJUTRA

O Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho, MEMOJUTRA, criado em 2006, é integrado por magistrados e servidores do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, do Tribunal Superior do Trabalho e todos os Tribunais Regionais do Trabalho, inclusive com participação permanente de todos os coordenadores dos respectivos Centros de Memória ou Memoriais.

Foi criado com o objetivo de acompanhar, orientar e avaliar a política de preservação e tratamento adequado dos acervos dos Tribunais do Trabalho, contribuindo para a preservação dos acervos arquivísticos e museológicos e para a melhoria das políticas de gestão documental e de memória.

Dessa forma, contribui para o aprimoramento da cultura de guarda, preservação, pesquisa e difusão do acervo da Justiça do Trabalho, promovendo em todas suas ações a ampliação de uma eficaz interlocução entre todos os órgãos daquela Justiça especializada em prol da preservação de sua memória institucional.

Realiza dois encontros anuais no primeiro e segundo semestres, tanto presenciais, quanto a distância, ensejando a troca de experiências e buscando soluções para as atividades de gestão. Nesses encontros, participam convidados especialistas e demais profissionais ligados ao tema da preservação documental e de memória com objetivo de promover o conhecimento e capacitação dos integrantes do fórum.

Para outras informações, veja as páginas <www.memojutra.com.br> e  <www.facebook.com/memojutra>.

REME

A Rede de Memória Eleitoral (REME), criada pela Portaria nº 256/2014 da Diretoria-Geral da Secretaria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem por objetivo o compartilhamento de experiências, informações técnicas e demais ações relativas à gestão da memória das eleições e da Justiça Eleitoral brasileira.

A REME é uma rede cooperativa constituída pelas unidades de memória do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais eleitorais (TREs) a ela integrados por adesão e tem por finalidade o resgate, a preservação e divulgação da memória e história eleitoral por meio do compartilhamento de recursos informacionais, humanos e materiais.