Gênero e isonomia no direito das famílias

um estudo sobre a evolução da situação jurídica da mulher no Código Civil de 2002

Autores

  • Pâmela Kelly Holanda Brito Escola Brasileira de Direito
  • Raquel Moraes de Lima UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

DOI:

https://doi.org/10.54829/revistacnj.v6iesp.318

Palavras-chave:

Igualdade de gênero, Direito das famílias, Legislação, Despatriarcalização

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo analisar o livro de Direito de Família do Código Civil de 2002 sob uma perspectiva de gênero, a fim de averiguar se a isonomia entre homens e mulheres foi formalmente alcançada por essa parte do diploma normativo. A pesquisa foi realizada por meio de metodologia de análise qualitativa e abordagem dedutiva, com ênfase nos procedimentos histórico e comparativo e no levantamento bibliográfico e documental. A digressão cronológica permitiu verificar que, apesar das mudanças legislativas substanciais, uma análise mais aprofundada do texto normativo demonstra a existência de diversos artigos que conferem tratamento discriminatório às mulheres, seja de forma direta, seja indireta. Assim, depreende-se que até mesmo a igualdade formal não se encontra plenamente concretizada na legislação
civil “familiarista”, denotando a necessidade de novas alterações que possam trazer normas mais adaptadas à realidade social contemporânea.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pâmela Kelly Holanda Brito, Escola Brasileira de Direito

Advogada. Bacharela em Direito (UFPB). Pós-graduanda em Direito de Família e Sucessões.

Raquel Moraes de Lima, UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

Professora de Direito de Família do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB. Graduada em Direito e Psicologia. Doutora em Psicologia Social (UFPB).

Downloads

Publicado

2022-08-16

Como Citar

HOLANDA BRITO, P. K.; MORAES DE LIMA, R. Gênero e isonomia no direito das famílias: um estudo sobre a evolução da situação jurídica da mulher no Código Civil de 2002. Revista CNJ, Brasília, v. 6, n. esp, p. 225–234, 2022. DOI: 10.54829/revistacnj.v6iesp.318. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/ojs/revista-cnj/article/view/318. Acesso em: 26 abr. 2024.