Paridade de gênero na Magistratura

um imperativo da democracia

Autores

  • Mariana Rezende Ferreira Yoshida
  • Thaisa Maria Rodrigues Held Univerdade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.54829/revistacnj.v3i2.77

Palavras-chave:

Paridade de gênero, Magistratura, Democracia paritária

Resumo

O presente estudo analisa, de forma crítica, os dados sobre a participação feminina no Poder Judiciário brasileiro e tem como objetivo apontar possíveis medidas para a efetivação da paridade gênero na magistratura. O método dedutivo serviu como fio condutor da pesquisa e como procedimentos metodológicos o levantamento bibliográfico e análise qualitativa dos dados secundários. Concluiu-se que a magistratura brasileira reproduz o modelo patriarcal e discriminatório da sociedade em geral, o que implica em supressão da perspectiva feminina e suas intersecções dos julgamentos. Desse modo, a existência da cláusula constitucional de paridade de gênero nas cúpulas do Poder Judiciário parece ser a medida mais efetiva a ser adotada, todavia a questão sequer chegou aos debates internos do Poder Judiciário, tampouco às portas do Poder Legislativo.

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Biografia do Autor

Mariana Rezende Ferreira Yoshida

Graduada em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2004), Aluna Especial de Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal da Grande Dourados (2019) e Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (2011 – atual), titular da Vara Cível da Comarca de Rio Brilhante.

Thaisa Maria Rodrigues Held, Univerdade Federal da Grande Dourados

Doutora em Direito pela Universidade Federal do Pará. (2017) e docente no Curso de graduação em Direito e no Programa de Pós-Graduação em Fronteiras e Direitos Humanos da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados (2018 - atual).

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Publicado

2019-12-16

Como Citar

YOSHIDA, M. R. F.; RODRIGUES HELD, T. M. Paridade de gênero na Magistratura: um imperativo da democracia. Revista CNJ, Brasília, v. 3, n. 2, p. 82–91, 2019. DOI: 10.54829/revistacnj.v3i2.77. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/ojs/revista-cnj/article/view/77. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos