A Coordenadoria de Apoio à Governança de Sustentabilidade divulgou o Relatório de Desempenho do primeiro trimestre de 2025, marcando o início das publicações periódicas que permitirão o acompanhamento contínuo e comparativo dos indicadores do Plano de Logística Sustentável (PLS) ao longo do ano. O objetivo é apoiar a tomada de decisões estratégicas com base em dados atualizados e consistentes.
Neste ano, o relatório inaugura uma nova fase de monitoramento com a inclusão de indicadores e ações voltadas à descarbonização, em alinhamento com a Resolução CNJ n. 594/2024. A medida reforça o compromisso institucional com a sustentabilidade e o enfrentamento das mudanças climáticas.
Desempenho geral
Entre janeiro e março de 2025, dos 32 indicadores monitorados, 24 foram classificados como “cumpridos”, com mais de 90% de alcance das metas; três apresentaram desempenho “parcialmente cumprido”, com resultados entre 61% e 90%; e cinco foram considerados “não cumpridos”, por registrarem índices abaixo de 60%.
Entre os indicadores que não atingiram os resultados esperados, destacam-se os relacionados à equidade de gênero em cargos de liderança. O Indicador 25, que mede a proporção de servidoras ocupando funções de direção e chefia, tinha como meta 49,16%, mas alcançou apenas 44,05%. Já o Indicador 25b, que monitora o índice de juízas auxiliares no CNJ, teve desempenho ainda mais baixo: frente à meta de 50%, atingiu apenas 39,53%.
Bons resultados
Apesar dos desafios, o relatório traz uma maioria de resultados positivos. Um dos destaques foi o desempenho do Indicador 3c — Índice de racionalização de impressões em A3 monocromática — que tinha meta de 441, mas alcançou o valor de 136, indicando significativa redução. Os demais indicadores de impressão (3a, 3b e 3d) também superaram as metas estabelecidas, revertendo o desempenho insatisfatório registrado em ciclos anteriores.
Outro ponto de atenção foi o consumo de água por metro quadrado. O Indicador 7 apresentou melhora em relação à medição anterior, mas ainda não atingiu a meta de 0,067, ficando em 0,046.
Perspectivas
A análise do primeiro trimestre mostra que o CNJ tem mantido um bom nível de desempenho na gestão da sustentabilidade. No entanto, o relatório também evidencia áreas que exigem atenção e reforço de estratégias, especialmente no que se refere à equidade de gênero e ao uso racional dos recursos.
A continuidade das medições trimestrais ao longo do ano permitirá identificar tendências, ajustar rotas e consolidar uma atuação institucional mais eficiente e alinhada às metas ambientais nacionais e globais.