A 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Bahia, com dois meses de funcionamento já acumulou cerca de 500 processos em tramitação. Durante este curto tempo de atuação, foram proferidas quatro sentenças condenatórias, a serem cumpridas com trabalho voluntário, e deferidas mais de 30 medidas protetivas de urgência.
A medida protetiva estabelece rígidas obrigações para o agressor e outras que diretamente socorrem a ofendida. Essas medidas atendem aos artigos 22, 23 e 24 da Lei Maria da Penha (Lei 11.340) e são aplicadas com base no depoimento da vítima, no prazo de 48 horas, sem a audiência com as partes. Uma das mais aplicadas é o afastamento do agressor do lar.
A juíza da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Márcia Lisboa, e a titular da Delegacia Especial de Atendimento às Mulheres, Celi Carlos da Silva, unificam procedimentos entre as duas unidades de modo a dar mais celeridade aos processos e a fiscalizar o acompanhamento das penas e medidas alternativas.
A 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher mantém reunião para discutir a promoção e articulação de medidas protetivas.
Fonte: Assessoria de Comunicação TJBA