De acordo com a meta da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), as ações abarcadas são aquelas cuja denúncia ocorreu até 31 de dezembro de 2009 e que não haviam sido julgadas até 31 de julho de 2013.
A articulação entre Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública contribuiu para o resultado em Pernambuco, avalia o gestor da Meta 4 Enasp no TJPE, desembargador Alexandre Assunção. “Realizamos a Semana Nacional do Júri, a primeira Quinzena Estadual do Júri, designamos juízes para atuar nos mutirões e criamos grupos de trabalho. Foi um grande esforço, tendo em vista que o tribunal possui um déficit de juízes, mas conseguimos esse resultado relevante no País”, analisou. Em 2014, os tribunais de Justiça brasileiros julgaram 17 mil processos.
Processômetro – As informações dos tribunais sobre os processos alcançados pela Meta de Persecução Penal devem alimentar o Processômetro da Enasp de 1º a 15 de fevereiro. O sistema, disponível no portal do Conselho, permite acompanhar as metas da Enasp, criadas em 2010 pelo CNJ, pelo Ministério da Justiça (MJ) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), para levar a julgamento os acusados por homicídios antigos, combater a violência e melhorar a segurança pública.
Os 27 TJs do País terão de informar ao CNJ quantos processos relativos a crimes dolosos cometidos contra a vida iniciados até 31 de dezembro de 2009 tramitam em suas varas, além de quantas ações penais semelhantes se encontram suspensas. Os números vão determinar as Metas de Persecução Penal da Enasp que cada corte buscará alcançar até outubro deste ano.
Fonte: TJPE