O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, tem desenvolvido este ano um importante trabalho de conscientização sobre bullying e cyberbullying junto a estudantes da rede municipal e estadual de ensino. A iniciativa é coordenada pelo juiz Luís Fernando Rosa e busca promover o diálogo sobre um dos temas mais urgentes no ambiente escolar: o respeito e a responsabilidade nas relações interpessoais e virtuais.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer de Cruzeiro do Sul, o projeto conta com um calendário contínuo de palestras nas escolas das zonas urbana e rural. Praticamente todas as sextas-feiras, o magistrado visita duas instituições de ensino, ampliando o alcance da ação também para outros dias da semana, inclusive no turno da tarde, para contemplar o maior número possível de escolas da região.
Durante os encontros, o juiz apresenta uma abordagem jurídica sobre bullying e cyberbullying, explicando de forma acessível as consequências legais para quem pratica essas condutas, os impactos para as famílias e a responsabilidade das escolas. As palestras também incluem notícias reais e recentes de casos ocorridos no Acre e em outras partes do país, reforçando a importância de se combater essas práticas desde cedo.
Um dos momentos mais marcantes do projeto foi o evento realizado no Teatro dos Nauas, que reuniu estudantes de quatro escolas em um grande encontro educativo. O espaço ficou lotado, demonstrando o interesse e o engajamento da comunidade escolar no tema.
Para o juiz Luís Fernando Rosa, a iniciativa é uma oportunidade de fortalecer a cultura do diálogo e da prevenção: “Nosso objetivo é mostrar que o respeito deve estar presente tanto nas relações presenciais quanto nas redes sociais. É um trabalho de orientação, mas também de formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis”.
Com ações como essa, o TJAC reafirma seu compromisso com a proteção da infância e da juventude e com o papel educativo do Poder Judiciário, aproximando a Justiça das escolas e contribuindo para a construção de ambientes mais seguros e acolhedores para crianças e adolescentes.
