O 22º Batalhão de Infantaria disponibilizou 200 homens para o apoio logístico e a segurança da eleição nas aldeias indígenas de Tocantínia, Itacajá e Goiatins, com os seguintes recursos: 20 caminhões, 10 caminhonetes, 12 geradores de energia, 2 caminhões guincho e uma equipe de cozinheiros, serviço médico e enfermeiros. Outros 200 soldados ficaram de prontidão.
O Exército também atuou nos territórios indígenas de Xambioá e Tocantinópolis, porém, nestas duas, o comando ficou por conta do 50º Batalhão de Infantaria, com sede em Imperatriz (MA). No Tocantins o eleitorado indígena é formado por 3.967 eleitores aptos.
As tropas do Batalhão de Infantaria atuaram, em:
• Miracema (5ª ZE) sede do município de Tocantínia e nas sessões eleitorais localizadas nas aldeias indígenas Rio Sono, PI Xerente, Brejo Comprido.
• Xambioá (12ª ZE) Em toda a ZE, Ananás, Araguaína, Riachinho, Xambioá.
• Em Goiatins (32ª ZE), nas aldeias indígenas Rio Vermelho, Pedra Branca e Cachoeira.
• Em Itacajá (33ª ZE) – no município de Itacajá e nas aldeias Manoel Alves e Santa Cruz.
• Em Tocantinópolis (9ª ZE) – nas aldeias São José e Mariazinha – Município de Luzinópolis.
Foram convocados 80 mesários, que trabalharam em 17 locais de votação e 20 seções principais. Para ajustar o comportamento militar com as necessidades do Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins (TRE-TO) um plano de ação foi colocado em prática uma semana antes.
O Corregedor Regional Eleitoral, Juiz José Ribamar Mendes Júnior e o comandante do 22º BI, Cel. Marco Martin, trocaram impressões sobre as peculiaridades do eleitorado e as características geográficas das zonas eleitorais. As conclusões foram repassadas aos oficiais da corporação, na quinta-feira (04/10) e exercitadas com os soldados na sexta-feira (05/10), na sede do 22º BI, em Palmas.
No período da votação, o comandante da Força Armada, Cel. Martin participou do Gabinete de Segurança montado na Corregedoria Eleitoral, na sede do Tribunal. Questionado sobre a utilização do Exército no certame, José Ribamar foi enfático ao afirmar que “vivemos um momento de concretização da democracia em nosso país. As instituições militares atuam como instrumentos para a concretização da democracia”, esclareceu o Corregedor.
Do TRE-TO