O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem novo juiz auxiliar. É Marcelo Martins Berthe que tomou posse nesta terça-feira (20/01). É o primeiro juiz de São Paulo que atua junto à presidência do CNJ, Graduado em Direito pela Faculdade da Universidade Mackenzie, Marcelo Berthe exercia a função de assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo antes de aceitar convite do ministro Gilmar Mendes para auxiliá-lo na presidência do CNJ. Fez mestrado em Direito Político e Econômico pela mesma Universidade Mackenzie e foi docente entre os anos de 2002 e 2008, quando lecionou Direito Penal, Direito Civil e Processual Civil, Direito Imobiliário e Direito Registral.
Entusiasta do Poder Judiciário, o novo juiz auxiliar comunga com as idéias do ministro Gilmar Mendes de que é possível melhorar a prestação jurisdicional com medidas simples e soluções eficazes. Por esta razão, ele aprecia a idéia do II Encontro Nacional do Judiciário que será realizado pelo CNJ no próximo dia 16 de fevereiro, em Belo Horizonte. “Há necessidade de se conversar mais com os magistrados para discutir propostas que possam garantir uma melhor prestação jurisdicional e aproximar a justiça do cidadão”.
Outro projeto do CNJ que o juiz auxiliar estará engajado é o Programa Começar de Novo e os mutirões carcerários. Dos 22 anos de magistratura, o juiz Marcelo Berthe passou sete deles como juiz da 19ª Vara Criminal em São Paulo, no Fórum de Barra Funda, onde diariamente chegam 400 presos por graves delitos como homicídio, seqüestro, roubo e tráfico de drogas. “O Judiciário precisa acompanhar as penas dos detentos e buscar soluções para que o egresso do sistema prisional possa ter as condições mínimas necessárias de começar de novo”, disse o juiz.
EF/SR
Agência CNJ de Notícias