O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) firmou parceria com universidades e faculdades do Estado para a Semana Nacional de Conciliação, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceira com os tribunais de todo o país, que acontecerá de 29 de novembro a 3 de dezembro deste ano. Para isso, as entidades encaminharão alunos dos cursos de direto, psicologia, contabilidade e assistência social para ajudar durante e depois do evento.
Os universitários de contabilidade atuarão nas varas cíveis. Eles vão atualizar processos antigos que precisam ser recalculados e posteriormente enviados aos juízes que farão a conciliação. Já os alunos de psicologia e assistência social atuarão nas varas de família com o intuito de conversar com os casais e tentar um acordo prévio. Os estudantes de direito trabalharão durante as audiências para auxiliarem os juízes. Para isso, eles serão capacitados pelo Programa Desenvolver que dará treinamento sobre audiências, processos jurídicos e sistema de informática dos tribunais.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Programas e Projetos do TJRN, Maria Zeneide Bezerra, cerca de duas mil audiências serão realizadas nesse período, que envolverão as varas de Família, Fazenda Pública, Infância e Juventude e Juizados Especiais. As entidades participantes são: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Potiguar (UNP), Faculdade de Natal (FAL), Universidade Estadual do Rio grande do Norte (UERN), entre outras.
De acordo com a coordenadora da semana de conciliação do TJRN, a juíza Sulamita Pacheco, o tribunal firmou também acordos com grandes empresas financeiras e de telefonia para a Semana. Algumas delas são: o Banco do Brasil, a Claro e o banco HSBC. As empresas concordaram em procurar seus clientes e propor acordos antes mesmo do evento. Elas enviarão processos passiveis de acordos e com propostas já firmadas entre as partes. “Essa medida ajudará os trabalhos dos juízes e criará uma cultura de conciliação contínua dentro das grandes organizações”, explica a juíza.
“As parcerias são importantes, pois aproximarão ainda mais a justiça da população. O apoio das empresas e das universidades ajudarão muito durante as audiências, pois o TJRN não possui um quadro amplo de servidores. A idéia de todo o trabalho é mostrar que queremos resolver os problemas e não apenas julgar processos”, finaliza a juíza.
IC/MM
Agência CNJ de notícias