O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) cumpriu mais uma meta determinada pelo Conselho Nacional de Justiça. Trata-se da Meta 1/2011, que dispõe sobre a criação de unidade de gerenciamento de projetos nos tribunais para auxiliar a implantação da gestão estratégica. A encargo da Coordenadoria de Planejamento (Coplan), o trabalho de criação e estruturação do escritório de projetos foi considerado concluído em janeiro, com a aquisição e implementação do software para o gerenciamento dos projetos.
Com o sistema em funcionamento, a direção do TJMT, assim como qualquer servidor, poderá acompanhar pela web a aplicação dos 17 projetos em andamento no Tribunal, entre eles o Processo Judicial Eletrônico (PJe), as obras de construção e reforma dos prédios dos fóruns das comarcas e o Controle de Informações Administrativas (CIA). Poderá conhecer, por exemplo, quanto do orçamento previsto já foi gasto para determinado projeto e quanto já foi instalado, fisicamente.
Para a coordenadora de Planejamento, Vívian Pires, o cumprimento da meta representa não apenas para o Poder Judiciário, mas para o Estado de Mato Grosso, um avanço na gestão política pública. “O gerenciamento de projetos desenvolvido pelo Tribunal de Justiça coloca um fim no desperdício dos recursos públicos”, afirmou a coordenadora. Ela informou ainda que o TJMT foi o único tribunal do país a vincular os recursos com os projetos, a fim de impedir que os recursos alocados para determinado projeto fossem desviados para outro, não contemplado no planejamento estratégico.
Para a assessora da Coplan, Florinda Lafaete Lopes, o escritório de projetos revela transparência na administração dos recursos públicos, já que permite que a sociedade acompanhe o que está sendo feito com o orçamento destinado aos Poderes. O controle sobre toda a tramitação impede ainda duplos esforços, como, por exemplo, a existência de dois projetos, em coordenadorias diferentes, com um mesmo objetivo.
Do TJMT