A Semana Nacional de Conciliação caiu nas redes sociais e nas mídias digitais graças ao apoio de veículos de comunicação de tecnologia digital. Entre os apoiadores da campanha elaborada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que contribuiu para divulgação do movimento pela Conciliação estão os sites Última Instância e da OAB-Brasil. Durante dois meses, a campanha publicitária nacional reforçou a VII Semana Nacional de Conciliação, que este ano se realizará de 7 a 14 de novembro, em todo o Brasil.
A abertura oficial da Semana Nacional de Conciliação acontecerá no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em Brasília, no próximo dia 8 de novembro, com a presença do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto.
O conselheiro do CNJ José Roberto Neves Amorim, coordenador do Comitê Gestor do Movimento Conciliar é Legal, prevê que a Semana Nacional de Conciliação deste ano supere os números alcançados no ano passado, que chegaram a mais de 349 mil audiências realizadas, gerando R$ 1 bilhão em valores acordados. “A semana é um estímulo para que o Judiciário torne a conciliação uma prática durante todo o ano, aproximando-se das pessoas”, afirmou.
O aumento do alcance da Internet de 16% entre 2011 e 2012 também deve favorecer o aumento nessas demandas; segundo dados recentes do IBOPE, cerca de 70,9 milhões de pessoas acessam a web em casa ou no trabalho. A campanha publicitária deste ano, com o slogan “Quem concilia sempre sai ganhando. Não importa de que lado você esteja. Um acordo justo é um acordo bom para todos”, fortalece a ideia de que a conciliação é sempre o melhor caminho. A campanha começou a ser veiculada em 19 de setembro e visou atingir todas as pessoas envolvidas em algum litígio no Judiciário.
Pela primeira vez, a Semana Nacional de Conciliação terá duração de sete dias para que os tribunais possam incluir no mutirão o final de semana. Desenvolvida pelo CNJ em parceria com os tribunais participantes do movimento pela conciliação, a campanha almeja disseminar em todo o País a cultura da paz e do diálogo, fortalecendo a solução dos conflitos de forma negociada.
Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias