Secretário de saúde do STF explica retorno gradual aos trabalhos presenciais

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Arte: SCO/STF
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O secretário de Serviços Integrados de Saúde (SIS) do Supremo Tribunal Federal (STF), Wanderson Oliveira, explicou em entrevista ao podcast “Supremo na Semana” como se dará o retorno gradual dos trabalhos presenciais no órgão, em razão da pandemia da Covid-19. Após declaração do presidente do STF, ministro Luiz Fux, de que o plenário voltará presencialmente a partir de setembro, Oliveira esclareceu que ministros e ministras estarão devidamente vacinadas com as duas doses e que serão mantidos todos os cuidados sanitários.

Segundo ele, para a volta das equipes e da circulação de modo geral nos prédios do tribunal, será necessário conhecer antes o nível de vacinação entre servidores, servidoras e equipes terceirizadas e de estágio. Um formulário está disponível na intranet do STF, até 15 de agosto, para obter essas informações. Ainda não há previsão para a presença de advogados, advogadas e demais visitantes no plenário do STF.

“O retorno está sendo planejado para ocorrer com os ministros já com a segunda dose da vacina e, com isso, nós teremos a proteção máxima possível com a vacinação. Nós sabemos que a vacina é um dos componentes da proteção contra o coronavírus porque ainda temos transmissão sustentável em todo país”, enfatizou Wanderson Oliveira.

Em relação à volta dos funcionários ao trabalho presencial, o secretário lembrou que já há um projeto de fortalecimento de teletrabalho e que isso deve ser ampliado. O levantamento a ser realizado sobre a quantidade de pessoas vacinadas no STF servirá para identificar as condições do tribunal de receber mais pessoas.

Um grupo de trabalho interno discute o tema, explica Oliveira. “Nosso levantamento é para saber: ‘estamos em condição de risco ou não para o retorno presencial?’. (…) O retorno mobiliza as pessoas no transporte, pessoas que vão visitar o Supremo, como advogados, então, estamos levantando a maneira mais segura para que essas atividades possam ser ampliadas.”

Ele também falou sobre a situação da pandemia no país e deixou um alerta sobre a necessidade de se manter os cuidados. “Temos que ficar atentos: a pandemia não acabou e estamos observando muitas pessoas que já foram vacinadas pegando coronavírus pela variante Delta. Lembrando: a vacina não é para evitar – ela também evita – mas ela não tem o objetivo de evitar que você pegue a doença. O objetivo da vacina é evitar que, caso você pegue o vírus e desenvolva a doença, que essa doença não leve você para o hospital, e nem que você corra o risco de morrer. Por isso é muito importante continuar usando máscara, fazendo o distanciamento físico, lavar as mãos, usar o álcool em gel, manter a sua sala aberta, as janelas abertas, o mais possível.”

O episódio traz ainda um resumo da primeira semana de trabalhos após o recesso, com as principais decisões e uma informação importante: a CPI da Pandemia já apresentou recorde de judicialização no STF. Já chegaram ao STF 75 pedidos desde o início da comissão contra 74 ações apresentadas na CPI dos Correios, que havia tido a maior judicialização até então. E a expectativa é de mais processos, uma vez que a comissão no Senado segue em andamento.

Fonte: STF