Doar é Legal registra aumento

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Iniciativa do Poder Judiciário gaúcho, o programa Doar é Legal está contribuindo para o aumento do cadastro do número de doares de órgãos em todo o Estado. O programa foi criado a partir da iniciativa do Juiz de Direito Carlos Eduardo Richinitti, quando diretor do Foro Central de Porto Alegre em 2009. Tem o objetivo de conscientizar as pessoas a se tornarem doadoras de órgãos e a divulgar a informação para seus familiares.

Desde que foi lançado, há quatro anos, o trabalho tem registrado um número cada vez maior de pessoas cadastradas como doadoras. Em 2009, quando foi lançado, foram registrados 133 cadastros de doadores. Em 2010, o número subiu para 2.161. No ano passado, o número aumentou para 2.831 cadastros e em 2012, somente no mês de janeiro, 911 pessoas já se cadastraram.

Sobre o Doar é Legal – O programa projeto Doar É Legal destina-se a conscientizar a sociedade sobre a importância de doar órgãos.  A iniciativa consiste na emissão de certidão (sem validade jurídica) que atesta a vontade de voluntários em se tornarem doadores de órgãos, servindo sobretudo para que familiares fiquem cientes da intenção de ser doador.

A adesão à campanha pode ser feita pelo site do TJRS. Basta preencher um formulário virtual e, após a confirmação, a certidão será gerada.  Coordenado nacionalmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o projeto é executado pelo TJRS e conta com o apoio da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), do Hemocentro da Secretaria da Saúde do Estado e da entidade ViaVida Pró Doações e Transplantes.

Doadores no RS – O Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 20,8% no número de transplantes realizados em 2011, segundo dados de janeiro de 2012, divulgados pela Central de Transplantes do Estado, vinculada à Secretaria da Saúde. Foram computados 1.737 órgãos e tecidos (córnea e medula) transplantados, 299 a mais do que no ano anterior. O número de notificações de potenciais doadores e de doadores efetivos de órgãos também aumentou para 16% e 19%, respectivamente. A partir destes dados, o Rio Grande do Sul deve permanecer em quinto lugar no ranking nacional do Ministério da Saúde, posição que ocupava em setembro do ano passado, já que outros Estados também registraram crescimento.

Em 2011, a Central de Transplantes do Estado passou a contar com o suporte de estruturas descentralizadas, as chamadas Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). São seis unidades já implantadas em hospitais gaúchos: três na Grande Porto Alegre e outras em Lajeado, Passo Fundo e Rio Grande, com cobertura regional. Em 2012, uma sétima unidade deve ser instalada em Caxias do Sul, segundo a Central de Transplantes.

Do TJRS