Oficinas do projeto Diálogos com as Juventudes chegam ao Espírito Santo

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Estudantes do ensino médio em Vila Velha (ES) participam de oficina com magistrados. Foto: Laysi Zacarias/Programa Justiça Plural

Estudantes capixabas participaram da 3ª edição das oficinas Diálogos com as Juventudes, que chegaram à capital Vitória na última quarta-feira (22/10). Com atividades na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Maria Ortiz, a ação seguiu na quinta-feira (23/10) no Centro Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral (CEEMTI) Professora Maura Abaurre, em Vila Velha.

As oficinas promoveram diálogos sobre direitos humanos e acesso à Justiça, a partir de temas como garantia de direitos humanos, equidade étnico-racial e de gênero, cidadania digital e justiça climática. O objetivo é aproximar as juventudes do sistema de justiça. Os bate-papos foram conduzidos pelos magistrados Edmilson Souza, Fábio Gama e Leandro Cunha, do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES).

“Antes do acesso à Justiça, temos que entender que nós precisamos conhecer os nossos direitos. Isso acontece a partir do que nós estamos fazendo aqui, por meio da educação”, afirmou o juiz Edmilson Santos aos estudantes.

O Diálogos com as Juventudes é uma iniciativa do Programa Justiça Plural, parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com apoio da Viração Educomunicação. A edição no Espírito Santo contou ainda com o suporte do TJES e da Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages).

Juventudes protagonistas

Lançado em agosto deste ano, o Diálogos com as Juventudes já realizou oficinas em escolas de Cuiabá (MT) e Aracaju (SE) e seguirá com novas edições em diferentes estados do país. O coordenador técnico do Justiça Plural, Vinícius Couto, explica que o projeto busca aproximar o Judiciário das juventudes de forma horizontal.

“As atividades proporcionam um espaço de troca horizontal com as novas gerações, reconhecendo seu papel protagonista na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca.

As oficinas contam com o apoio de materiais pedagógicos próprios, na forma de cartilhas temáticas, que foram elaboradas em linguagem acessível e reúnem conteúdos sobre crise climática, enfrentamento ao racismo, equidade de gênero e cidadania digital, entre outros temas ligados aos direitos humanos e ao acesso à Justiça.

Acesse as cartilhas do projeto

Programa Justiça Plural

programa Justiça Plural, do CNJ em parceria com o Pnud, tem como objetivo fortalecer as capacidades do Poder Judiciário na promoção dos direitos humanos e socioambientais e ampliar o acesso à Justiça por populações historicamente vulnerabilizadas.

Texto: Jéssica Chiareli e Lali Mareco
Edição: Sâmia Bechelane
Revisão: Caroline Zanetti
Agência CNJ de Notícias