Ao falar no Encontro Nacional do Judiciário, o atual corregedor nacional de Justiça e presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, deu ênfase à gestão estratégica como forma de conhecer mais a realidade do Poder Judiciário. "Dessa maneira, é possível fazer um diagnóstico, estabelecer linhas para uma melhor atuação e dar mais racionalidade ao serviço do Judiciário", afirmou. O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Supremo Tribunal Federal.
Ao falar no Encontro Nacional do Judiciário, o atual corregedor nacional de Justiça e presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, deu ênfase à gestão estratégica como forma de conhecer mais a realidade do Poder Judiciário. "Dessa maneira, é possível fazer um diagnóstico, estabelecer linhas para uma melhor atuação e dar mais racionalidade ao serviço do Judiciário", afirmou. O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Supremo Tribunal Federal.
Segundo o ministro, o CNJ enfrentou muitos desafios antes mesmo da implantação e citou como exemplo casos de nepotismo no Judiciário, uma das medidas de impacto do Conselho. A Resolução nº 7 do CNJ, mais conhecida como antinepotismo, disciplina o exercício de cargos, empregos e funções por parentes, cônjuges e companheiros de magistrados e de servidores em cargos de direção e assessoramento no âmbito dos órgãos do Poder Judiciário.
O Programa Justiça Aberta, da Corregedoria Nacional de Justiça, também foi assunto durante a palestra. Todas as 9.065 serventias de 1º grau foram cadastradas e, de acordo com Asfor Rocha, 87,46% delas já prestaram todas as informações. O Justiça Aberta sofreu restrições no início da atividade. "A resistência ao Programa era o receio de que ele mostrasse que o juiz não queria trabalhar", declarou Asfor Rocha. Para ele, já se percebeu que o objetivo não é esse. O sistema visa traçar um perfil da realidade do Judiciário e identificar os problemas enfrentados pelos juízes para que a prestação dos serviços da Justiça se torne mais efetivo.
Para Cesar Asfor Rocha, o Encontro Nacional é o marco no Poder Judiciário. "Hoje não se debate o passado, mas o futuro". O evento tem como principal objetivo a integração do Poder Judiciário por meio da unificação das estratégias de atuação e da cooperação mútua entre as instituições.
RA /SR