A cadeia de valor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi atualizada recentemente, de forma a melhorar a visualização da descrição dos macroprocessos e dos valores gerados por eles.
“Antes, o formato arredondado trazia uma ideia de algo cíclico e que dificultava entender a geração de valor. O novo formato linear permite enxergar melhor as ações e o fim de um macroprocesso”, explica Benildo Morais, chefe da Seção de Gestão de Processos, unidade vinculada ao Departamento de Gestão Estratégica (DGE).
A cadeia de valor é uma metodologia usada para coordenar e mapear processos de trabalho de uma corporação, sendo sua principal função revelar todas as atividades da organização que geram valor para o público. O instrumento permite que o corpo funcional do CNJ, bem como a sociedade, tenha uma visão abrangente sobre o funcionamento do órgão como um todo.
Desmembrando a cadeia de valor do CNJ
O instrumento de gestão demonstra de forma visual a atuação do Conselho. As linhas verde e azul refletem os macroprocessos (conjunto de processos e atividades que envolvem mais de uma área ou função) do órgão e a sua geração de valor para a sociedade, representada pela seta ao final da linha. “Controle e fiscalização” e “Governança Judiciária” são os resultados diretos das ações representadas em cada quadrado.
O macroprocesso “promover ações de acesso à justiça e à cidadania”, localizado na linha verde, pode ser exemplificado pela “Justiça Itinerante”, ação do CNJ que leva os serviços prestados pelo Poder Judiciário a lugares pouco acessíveis. De forma inovadora, a justiça móvel promove a cooperação das instâncias administrativa e judicial e concretiza a universalização do direito de acesso à justiça.
Já o planejamento e a gestão de políticas judiciárias, macroprocesso localizado na linha azul, pode ser acompanhado pelo Painel de Políticas Judiciárias da Presidência do Conselho. O instrumento visa aprimorar o acompanhamento e impulsionar a governança das políticas judiciárias em execução, de forma que os objetivos estabelecidos sejam alcançados.
Texto: Tatiana Vaz
Edição: Mirela Lopes
Arte: Helena Campos
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