O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, foi firmado no dia 11 de fevereiro de 2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de promover políticas públicas para o acesso de mulheres e meninas no desenvolvimento científico, de acordo com as diretrizes de igualdade de gênero, bem como para incentivar gerações mais novas a ingressarem na carreira científica.
Ainda que na atualidade, as mulheres continuam a enfrentar desafios e preconceitos em relação ao acesso, à permanência e ao progresso nas carreiras científicas e tecnológicas. A crença de que o gênero feminino é mais delicado e pertence a ambientes domésticos, como o cuidado com a família e o lar, é reflexo de uma sociedade patriarcal.
O machismo, intrínseco em nosso cotidiano no Brasil, convence meninas de que elas não foram “feitas” para profissões como na área de ciência e exatas. Um exemplo bem simples desse panorama são os brinquedos tecnológicos discriminados por gênero, os quais ficam mais ligados ao sexo masculino. Historicamente falando, as mulheres sempre foram prejudicadas pelo fato de serem mulheres, mas isso não impediu que muitas buscassem contradizer essas crenças garantindo espaços dentro da ciência, da tecnologia e também da engenharia.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mais da metade dos estudantes universitários são mulheres (cerca de 59%), mas em cursos das ciências Exatas, a participação feminina cai para 41%. Na área da engenharia o valor é ainda menor, com apenas 29% de mulheres.
A promoção da equidade de gênero na ciência está em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos na Agenda 2030, os quais integram a Política de Planejamento Estratégico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Por isso, o papel do CNJ é fundamental no desenvolvimento de ações que levem à efetividade dos direitos para os diversos segmentos de promoção da equidade de gênero.
QVT
