O Dia da Mulher, comemorado em 8 de março, simboliza o resultado de lutas travadas pelas mulheres desde o final do século XVIII, pois faziam longas jornadas de trabalho, recebiam salários muito baixos e não tinham direito ao voto garantido.
Uma dessas lutas aconteceu em 1908, em Nova York, onde trabalhadoras de uma fábrica de têxtil chamada Triangle Shirtwaist Company instauraram uma greve com propósito de obter melhores condições de trabalho. Naquele momento, essas mulheres costuravam cerca de 14 horas por dia e recebiam entre 6 e 10 dólares por semana.
Logo mais, no dia 8 de março de 1917, na Rússia, cerca de 90 mil operárias foram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho, de salário e de vida, além de estarem também se manifestando contra a liderança do Estado da época.
Em 25 de março de 1911, a fábrica Triangle Shirtwaist Company foi incendiada e morreram 146 mulheres, dentre as 500 que trabalhavam lá, sendo a maioria imigrantes e menores de idade.
Diante de todos esses movimentos, foi imprescindível a criação de um dia dedicado às lutas das mulheres. Sendo assim, no ano de 1975, em homenagem à luta e às conquistas das mulheres, o dia 8 de março foi instituído pela ONU como o Dia Internacional da Mulher.
Para o ano de 2023, o tema definido pela ONU é “Por um mundo digital inclusivo: inovação e tecnologia para a igualdade de gênero”, em alinhamento com o tema prioritário da 67ª sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW). Esse tema visa reconhecer e celebrar a participação das mulheres e meninas na defesa do avanço da tecnologia transformadora e da educação digital.
As principais ações em prol do tema, portanto, irão explorar o impacto da lacuna de gênero digital na ampliação das desigualdades econômicas e sociais. Além disso, visam destacar a importância de se proteger os direitos de mulheres e meninas em espaços digitais e abordar a violência baseada em gênero online facilitada por tecnologias da informação e da comunicação.
SEQVT