CNJ 20 anos: Aeda e Jonatas relembram o início da história

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Bem mais que o espaço físico do órgão que fiscaliza o Poder Judiciário brasileiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem sido um segundo lar para centenas de magistrados, servidores, terceirizados e estagiários ao longo dos últimos 20 anos. Celebrando aniversário neste sábado (14/6), o CNJ tem uma história que tanto carrega as marcas de pessoas que passaram poucos meses na Instituição, mas que deixaram um legado, quanto reúne a dedicação daqueles que escolheram fincar raízes e criar laços no Conselho por 19 ou até 20 anos.   

Um deles é o secretário da Coordenadoria de Serviços e Fiscalização (COSF), Jonatas Duarte, que está no CNJ há 20 anos. Ele relembra que foi responsável por entregar a minuta de criação do CNJ à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, que posteriormente assumiu a presidência do órgão.  

Em 2003, Duarte recebeu a incumbência de pegar o documento, já aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no gabinete do ministro Nelson Jobim, que era o presidente do STF na época, e entregá-lo à ministra. “Tive a honra de participar da criação do CNJ. Naquela época, o órgão não tinha sede nem estrutura. Dependíamos do Supremo e de outros tribunais para poder trabalhar”, rememorou. “Vi a instituição crescer a cada ano, mas nunca imaginei que se tornaria tão grande como é hoje”, disse.  

Para Duarte, o Conselho é bem mais do que o seu local de trabalho, é também o lugar em que fez amizades para toda a vida. “Para além das questões profissionais, tive a oportunidade de fazer grandes amigos aqui. Mantenho contato com aqueles que foram embora para outros tribunais, assim como cultivo uma ótima convivência com os que permanecem aqui”, afirmou.  

Jonatas Duarte se diz orgulhoso por fazer parte da instituição que se tornou tão relevante para o país. “Vejo o quanto o CNJ tem importância no cenário nacional e é uma grande satisfação saber que contribuí de alguma forma. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa família. O CNJ faz parte da minha vida”, reforçou. 

A atual coordenadora de Protocolo, Autuação e Distribuição do CNJ, Aeda Valle Cavalcante, está na casa há 19 anos. Concursada do STF, Aeda Valle chegou no Conselho em 2006.  

“Em primeiro momento, comecei a trabalhar para o CNJ de lá do STF. Como eu trabalhava na coordenadoria de orçamento e finanças daquele órgão, comecei a fazer toda a parte do CNJ também, até vir de fato para o Conselho. Durante todo esse tempo, permaneci nesse mesmo local, que é a Secretaria Processual. Assumi funções diferentes nesta secretaria, mas sempre aqui dentro”, comentou. 

Aeda, que tem como primeira formação a contabilidade, aceitou o convite para compor o quadro do CNJ diante das oportunidades de ascensão na carreira. Depois de alguns anos no Conselho, decidiu fazer a segunda graduação em Direito. “Nunca deixei de estudar para oferecer o melhor serviço nesta instituição que é tão importante para o Brasil”, mencionou.  

A servidora celebra o aniversário do CNJ afirmando que a instituição é parte fundamental de sua própria vida. “Eu acredito que assim como eu faço parte da história do CNJ, o CNJ também faz parte da minha história”, reforçou. “Quando cheguei aqui, minha filha tinha apenas 2 anos de idade. Hoje tem 21. Ela cresceu sabendo que a mãe dela trabalha em um órgão que contribui com o bom andamento da Justiça do país e sente orgulho de mim. Esse é o melhor pagamento que eu poderia receber”, garantiu.

Arte: Robson Lenin

 

Texto: Thays Rosário
Edição: Mirela Lopes
Comunicação Interna