Campanha Volta às Aulas Solidária bate recorde de doações

  • Post category:Notícias
You are currently viewing Campanha Volta às Aulas Solidária bate recorde de doações
Foto: Rômulo Serpa

A oitava edição da Volta às Aulas Solidária bateu recorde de doações. Foram 38 doadores e um valor arrecadado de R$5.935, que fez a diferença na vida de crianças e adolescentes que receberam, na tarde da quinta-feira (8/2), 80 kits escolares completos. 

Os materiais foram destinados aos filhos e às filhas de terceirizados da Recepção, da Seção de Serviços Gerais (SESER), da Seção de Manutenção Predial (SEEMP) e da Seção de Material e Patrimônio (SEMAP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

Foto: Rômulo Serpa

A servidora Meg Gomes, chefe da Seção de Qualidade de Vida no Trabalho (SEQVT), abriu o evento ressaltando o “sucesso estrondoso” que foi a campanha deste ano. “Os quase R$6 mil possibilitaram a compra de um maior número de kits e pudemos contemplar também a equipe de recepcionistas, além de estender a faixa de idade prevista para o recebimento dessas doações”, celebra. 

 

Em seguida, o diretor-geral do CNJ, Johaness Eck, falou da importância da educação e de fazer um ensino fundamental bem-feito para que os outros ciclos fiquem mais fáceis para essas crianças e adolescentes. “[Eu] diria que esse é o principal evento interno do CNJ. Colocar e manter nossos filhos na escola é a melhor coisa. Crianças têm que estudar! A educação é fundamental para a melhora da vida dos filhos, das famílias e da sociedade. Espero que suas crianças façam bom uso e que isso ajude vocês também a seguirem uma vida melhor”, finaliza. 

Também esteve presente a secretária de gestão de pessoas do CNJ, Raquel Wanderley, que ressaltou o quanto o projeto é um motivo de alegria para o órgão e contou um pouco de sua trajetória até aqui:  

“A educação muda a nossa vida. Eu estudei em escola pública a minha vida inteira e lembro da minha mãe pegando fila para conseguir me matricular na escola. Por conta disso, eu pude estudar na melhor escola pública do Gama, onde eu morava, e pude fazer faculdade da Universidade de Brasília (UnB), também pública. Nunca estudei em escola particular e minha mãe sempre me obrigou a tirar nota boa na escola. Isso é uma ajuda, mas o que é mais importante, além dos materiais, é esse apoio e cuidado com as nossas crianças em casa. Transformar a educação em algo alegre”, disse emocionada. 

Bruno Lopes, secretário de administração, contou que, assim como Raquel, estudou em escola pública e pôde vivenciar sua mãe enfrentar filas para que pudesse matriculá-lo em escolas no Rio de Janeiro. “O incentivo ao estudo é o maior legado que o meu saudoso pai e minha mãe, que ainda está aqui comigo, deixaram. Isso aqui [o estudo] mudou a minha vida!”. Bruno ressalta que sua mãe não teve as mesmas chances de estudo, mas sempre o proporcionou aos filhos. Hoje, o caminho está guiado pela outra via: aos 65 anos, sua mãe está sendo alfabetizada por motivação dos filhos, aqueles a quem ela nunca deixou faltar o estudo. 

Segundo André Luiz, chefe da Seção Audiovisual (SEAVI), o estudo foi sua sorte. Embora seja de uma família que deu a ele condições de sempre ter estudado em escolas particulares, durante seu caminhar, encontrou armadilhas e precisou recorrer à educação, alegando que, às vezes, “os benefícios da vida nos fazem relaxar”. André Luiz finaliza sua fala dizendo que “a falta da educação não escolhe classe social. Não tem outro caminho a não ser o conhecimento real”. 

Samuel Fernandes, de 12 anos, filho do Francisco Assis, da Manutenção Predial, foi o representante de todas as crianças contempladas pelos kits escolares. Ao ser questionado sobre o que achou da iniciativa do CNJ, contou que ficou muito feliz e achou muito boa, ressaltando que o projeto deve continuar para ajudar as crianças e os adolescentes que, assim como ele, ainda não tinham os materiais para o início do ano letivo. “Vou começar o 7º ano agora e estou ansioso para voltar para a escola com os materiais novos. Quero estudar para conseguir ser um jogador de futebol”.  

Transparência  

Foram 38 doadores e R$5.935 que fizeram a diferença na vida de 80 crianças e adolescentes.  

Cada kit foi composto por: 

  • 2 cadernos (1 de 98 folhas e 1 de 48 folhas); 
  • 1 caderno de desenho; 
  • 1 estojo; 
  • 1 pasta (tipo maleta);  
  • 1 caixa de canetinha; 
  • 1 caixa de lápis de cor; 
  • 1 caixa de massa de modelar; 
  • 1 caixa de giz de cera; 
  • 1 caixa de tinta guache; 
  • 1 pincel; 
  • 1 régua; 
  • 1 cola; 
  • 1 tesoura; 
  • 3 canetas esferográficas (azul, preta e vermelha); 
  • 1 caneta marca texto; 
  • 2 lápis grafite preto; 
  • 1 apontador (com gabinete); 
  • 1 borracha; 
  • 1 caderno de atividades elaborado pela Secretaria de Comunicação Social (SCS). 

A SEQVT agradece a todos que doaram recursos financeiros, bem como materiais escolares, para ajudar na transformação de vida de cada família beneficiada.  

Confira todas as fotos do evento. 

Texto: Thais Oliveira
Edição: Mirela Lopes
Comunicação Interna