Dengue, chikungunya e zika: prevenção faz parte da rotina do CNJ

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Foto: Luiz Silveira

O combate a focos de mosquitos transmissores de doenças faz parte do dia a dia da Seção de Serviços Gerais (SESER) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Cuidados simples adotados pela equipe evitam a dengue, a chikungunya e a zika, enfermidades transmitidas pela picada do Aedes Aegypti, mosquito que se prolifera em depósitos de água parada. 

Fazem parte da rotina do setor a limpeza e a identificação de focos de água parada, principalmente na época das chuvas. “De vez em quando, acumula água e sujeira nos ralos da entrada, então jogamos um jato de água para limpar”, informa Josino de Oliveira, funcionário da seção.  

O espelho d’água, localizado no piso do auditório, é limpo uma vez por semana e recebe atenção especial. “É um processo. No primeiro dia, esfregamos o chão e tratamos a água com cloro e com outros produtos que previnem bactérias. No dia seguinte, a sujeira é retirada com a ajuda de um aspirador, ligado em uma bomba que faz a água circular”, explica Josino. Dessa forma, o espelho d’agua mantém-se limpo e livre de focos do mosquito.  

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue em 2023, número 22,7% maior que o identificado em 2022 no mesmo período. A taxa de letalidade, no entanto, foi menor que a do ano anterior. A chikungunya apresentou uma redução de 43% no número de casos em 2023, com aumento de 7,5% nos óbitos registrados, enquanto a zika teve 1% de aumento nos casos com relação a 2022. 

Os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti são semelhantes: febre de início abrupto, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.  

A prevenção é a melhor forma de combater a dengue, a chikungunya e a zika. Reservatórios de água pequenos, como tampas de garrafas, e grandes, como piscinas, devem ter a água eliminada ou ser limpos e protegidos para evitar a proliferação do mosquito. Evitar o acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta, cobrir bem os tonéis e as caixas d’água, além de receber a visita do agente de saúde, são algumas iniciativas que mantém o ambiente limpo, protegido e livre do mosquito transmissor. 

Texto: Tatiana Vaz
Edição: Mirela Lopes
Comunicação Interna