O Departamento de Gestão Estratégica (DGE), com o apoio da Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP), realizou na tarde da última quarta-feira (15/6) a 2ª Reunião de Análise da Estratégia de 2022, possibilitando aos gestores do Conselho Nacional de Justiça apresentações sobre o desempenho do planejamento institucional. Os dados pautados foram referentes aos meses de janeiro a abril deste ano e mostrados por meio de indicadores de desempenho, com o objetivo de entender as dificuldades de gestão das unidades e a discutir ações de melhorias diante delas.
A reunião foi aberta com uma mensagem de reflexão do presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, a respeito da necessidade de adaptação do judiciário à era digital. “Temos sido simultaneamente espectadores e protagonistas de uma das maiores transformações da história da humanidade, a saber o sepultamento da era analógica e o resplandecer da era digital. […] Nessa era em que os homens navegam pela internet, a justiça também precisa ser digital, e o CNJ tem liderado com reconhecido protagonismo os avanços do poder judiciário nesse sentido, criando as condições e as bases para o aprimoramento da prestação de serviços judiciários e de justiça”, afirmou.
Seguindo este raciocínio, a juíza auxiliar da presidência designada como coordenadora do DGE, Dra. Dayse Starling Motta, lembrou que seria a última RAE realizada sob a gestão do ministro Fux, iniciada no período de pandemia e que necessitou do apoio e da aproximação de todos os colaboradores e unidades do CNJ para estruturar um sistema híbrido de trabalho.
Desafios e destaques
O chefe da Divisão de Gestão Estratégica do CNJ, Adilson Medeiros, deu andamento ao encontro apresentando o painel virtual de resultados do planejamento estratégico que permite a visualização dos objetivos no Mapa Estratégico do Conselho. Dos 18 objetivos, 10 já foram atingidos neste período, 7 foram parcialmente concluídos e apenas 1 ainda não foi batido pois só deve ser mensurado a partir do segundo semestre deste ano. Já em relação aos projetos institucionais, o mapa aponta 93% de execução, tendo apenas 2 dos 26 programas apresentados como não cumpridos.
Na ocasião, gestores do DGE, da SGP e do DTI tiveram espaço para compartilhar as dificuldades e desafios enfrentados em alguns indicadores referentes à gestão estratégica de suas unidades, momento em que foi lembrada da importância da participação e do engajamento dos colegas do Conselho nas iniciativas voltadas ao público interno.
Houve ainda a participação do DMF e da Corregedoria do CNJ, que esclareceram os bons resultados dos seus indicadores, além de sucesso na execução de iniciativas e projetos. Dentre os destaques, estão o cumprimento do indicador 14, referente à implementação de iniciativas que promovem os direitos de cidadania, com 36% já cumprido, e do índice de execução das ações de fomento a melhoria dos serviços extrajudiciais.
A reunião foi encerrada com o agradecimento da diretora do DGE, Fabiana Andrade Gomes e Silva, pela realização de forma participativa da 2ª RAE do ano. “Nossa ideia, é aperfeiçoarmos cada vez mais os nossos processos administrativos e a nossa estrutura, para que consigamos entregar produtos e serviços com cada vez mais qualidade para a população”, concluiu.
SEP/DGE/SECIN
