Foi assinado nesta segunda-feira (19/10), um termo de cooperação técnica entre o Conselho Nacional de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, para viabiêizar intercâmbio de informações, conhecimentos específicos, bases de dados, publicações e demais atividades voltadas para estruturação e desenvolvimento da biblioteca digital do CNJ. O termo também prevê a possibilidade de acesso dos servidores do Conselho ao acervo físico da Biblioteca do STF, além do serviço de empréstimo de obras.
O Secretário Especial de Programas do CNJ, Marcus Lívio Gomes, afirmou no ato de assinatura do termo que era uma demanda antiga. “Com esse acordo, poderemos propiciar ao CNJ, todas as fontes bibliográficas disponíveis que fazem parte da rede de bibliotecas da qual o STF faz parte. O objetivo é, sempre, criar, construir em colaboração e aumentar a sinergia entre as duas instituições para prestar um serviço mais eficiente à sociedade e ao sistema de justiça”. Na cerimônia, a Coordenadoria de Gestão da Informação e Memória do Poder Judiciário do CNJ, unidade ligada ao Departamento de Pesquisas Judiciárias foi apresentada como peça chave para implementação do acordo.

“STF e CNJ sob a mesma gestão e direção com certeza precisa unir esforços, economizar recursos e reunir sinergia em tudo aquilo que é possível. Esse é apenas o primeiro de outros termos que serão assinados a fim de compartilhar sempre recursos, materiais, conhecimento e informação”, concluiu o secretário-geral do Supremo Tribunal Federal, Pedro Felipe de Oliveira Santos. Ele destacou o empenho da Secretaria de Altos Estudos, Pesquisa e Gestão da Informação, sob a gestão de Alexandre Freire, que junto a coordenadoria de biblioteca, tem trabalhado em iniciativas dessa natureza a fim de compartilhar conhecimento.
A ideia é que o sistema de documentação do Supremo complemente a alta administração do CNJ com informações e acesso a periódicos e jurisprudência, de forma a facilitar a formulação de políticas judiciárias nacionais e projetos dotados da mais completa rede de informações possível. Com o termo assinado, a Biblioteca Digital já existente no CNJ, será ampliada de forma a ter acesso a periódicos e obras, não apenas digitais mas físicas, a todo tipo de acervo e jurisprudência que o Supremo disponha de forma mais simplificada, a matérias e conteúdos hoje não disponíveis. A partir de agora, segundo o Secretário Especial de Programas, a biblioteca digital passa a uma nova fase de pleno funcionamento.
SECIN