Corregedoria nacional inicia inspeção no TJGO

Você está visualizando atualmente Corregedoria nacional inicia inspeção no TJGO
Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO
Compartilhe

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) recebeu, na manhã desta segunda-feira (18/11), o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, para dar início aos trabalhos de inspeção dos setores administrativos e judiciais da Justiça comum de segundo grau do tribunal e das serventias extrajudiciais do Estado. A inspeção será realizada durante toda a semana, até sexta-feira (22/11).

O ministro Humberto Martins e sua equipe foram recebidos pelo presidente do TJGO, desembargador Walter Carlos Lemes, que apresentou um relato das principais metas da sua gestão (biênio 2019-2021) e disse que o momento exige uma nova dinâmica de gestão para resposta aos anseios da sociedade.

Lemes destacou também a importância da inspeção realizada pela Corregedoria Nacional, pois é possível ao tribunal demonstrar o trabalho que vem sendo desempenhado no Judiciário local. “Encaramos essa inspeção com uma expectativa extremamente positiva, pois nos dá a oportunidade de demonstrar o trabalho que vem sendo desempenhado na atual gestão. Além de possibilitar que se promova o aprimoramento das atividades judiciárias através da busca da melhoria contínua do serviço público”, afirmou o presidente do TJ.

Coleta de dados

Durante o evento de abertura dos trabalhos, o corregedor nacional destacou que o objetivo primordial da fiscalização é coletar dados que servirão de base para apreciação da corregedoria nacional e do CNJ, para constatar o que precisa melhorar e o que servirá de excelência para outros tribunais.

“O papel da corregedoria é levar metas ao juiz para que possa cumprir seu papel. A presença do juiz na cidade dá confiança ao cidadão, traduz um sentimento de equilíbrio entre o justo e o injusto”, salientou o ministro.

A inspeção da corregedoria está percorrendo outros tribunais do País e, segundo o ministro, o que mais se cobra nessas inspeções é a agilidade na solução dos processos. “A sociedade espera uma Justiça que dê resposta aos seus anseios e aos seus conflitos, trazendo a paz através de uma decisão justa, eficiente e rápida. Justiça rápida é cidadania. Assim almejamos que os trabalhos que serão desenvolvidos nesta semana venham a aprimorar o diálogo, buscar e dar ideias em busca de uma prestação jurisdicional firme, competente, qualitativa, mas, sobretudo, sábia”, encerrou o corregedor nacional.

Reconhecimento

Após a abertura, o corregedor nacional, acompanhado do presidente do TJGO e do corregedor-geral da Justiça do estado de Goiás, desembargador Kisleu Dias Maciel Filho, visitou os fóruns cível e criminal da comarca de Goiânia. Durante a visita, o ministro conversou com magistrados e servidores para conhecer mais de perto a rotina de trabalho dessas jurisdições.

Para o desembargador Walter Carlos Lemes, o Poder Judiciário do estado de Goiás tem se posicionado para ser referência na entrega da prestação jurisdicional de qualidade. “Temos trabalhado para servir à população, e queremos, cada vez mais, que o servidor do Poder Judiciário goiano esteja preparado para desempenhar, com excelência, seu ofício”.

Conforme o ministro Humberto Martins, o trabalho de inspeção envolve o avanço e o reconhecimento da Justiça no Brasil. “Queremos conhecer a realidade do TJGO, sempre buscando o fortalecimento do Poder Judiciário para que seja respeitado e acreditado pela sociedade”, ressaltou.

Inspeção

O procedimento de rotina, determinado pela Portaria n. 32, de 2 de setembro de 2019, da Corregedoria Nacional de Justiça, tem por objetivo verificar a situação atual do Poder Judiciário na unidade da federação, havendo ou não evidências de irregularidades, assim como a evolução dos trabalhos judiciais após a última inspeção, realizada em maio de 2018.

Nos trabalhos de inspeção, o corregedor terá o apoio dos juízes auxiliares da corregedoria Daniel Carnio Costa (TJSP); Sandra Aparecida Silvestre (TJRO), Luiz Augusto Barrichello Neto (TJSP) e Alexandre Chini, além de seis servidores.

Corregedoria Nacional de Justiça