Colégio de Presidentes manifesta apoio à informatização do Judiciário e cumprimento da Meta 2

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O Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça manifestou apoio à informatização do  Judiciário e ao cumprimento da Meta 2, que prevê o julgamento de todos os processos distribuídos até 2005 ainda esse ano. A manifestação ocorreu durante o 80º Encontro do Colégio de Presidentes, realizado entre os dias 9 e 11 de julho, em Porto Velho (RO). De acordo com o presidente do Colégio, desembargador Marcus Faver, também foi deliberado o apoio às políticas de comunicação como forma de aproximar o  Judiciário da sociedade.O evento contou com a participação do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, e também do  corregedor  nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp.  

De acordo com Marcus Faver, “O julgamento de todos os processos distribuídos até dezembro de 2005, ainda esse ano, é uma meta viável”, afirma. Segundo o magistrado, a morosidade é um dos principais problemas do Judiciário brasileiro e a redução dos processos vai contribuir para melhoria da imagem da Justiça.Marcus Faver alega que a demora no julgamento das ações contribui para especulações sobre corrupção, inércia e protecionismo. “A ociosidade é a mãe de todos os vícios e a morosidade a mãe das especulações”, argumenta. O presidente do Colégio de Presidentes diz enfatizar a possibilidade de cumprimento da meta nas reuniões com os presidentes de tribunais. “Estou convicto de que todos estão imbuídos desse desejo (de cumprimento da meta)”, afirma.

Durante a realização do Encontro, o ministro Gilmar Mendes pediu agilidade no Judiciário, enfatizando que é preciso dar uma “solução à morosidade”. Já o ministro Gilson Dipp fez uma exposição na qual enumerou os principais problemas enfrentados pela Justiça brasileira.   No tocante à modernização da Justiça, o presidente do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça avalia a gestão do CNJ como “prospectiva e propositiva”. Ele alega que a Constituição de 1988 ampliou diversos direitos, o que provocou a multiplicação dos processos. “Essa ampliação de direitos fez com que a judicialização tomasse caminhos extraordinários e multiplicadores”, enfatiza. Por conta disso, considera a modernização e a cultura da gestão como ferramentas indispensáveis para solução desse problema. “Essa é uma grande vertente, uma grande cruzada que o CNJ tem de enfrentar e está enfrentando”,  afirma.

 

 

EN/ SR

Agência CNJ de Notícias