CNJ recebe contribuições para aprimorar sistemas estatísticos da Justiça

  • Categoria do post:Notícias CNJ
Você está visualizando atualmente CNJ recebe contribuições para aprimorar sistemas estatísticos da Justiça
Compartilhe

Servidores dos tribunais com formação em Estatística ou que atuam na análise de dados das unidades judiciárias apresentaram para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suas contribuições para a aperfeiçoamento e otimização dos sistemas estatísticos do Poder Judiciário. O debate aconteceu durante o III Workshop de Estatística do Poder Judiciário, realizado na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Foram apresentadas sugestões de melhorias nos projetos de Replicação Nacional, nos Indicadores de Desempenho e de Produtividade, Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS), Prêmio CNJ de Qualidade e Dimensão Acesso à Justiça no Índice de Efetividade da Justiça (IEJus). “Muitas propostas são plenamente viáveis e vamos agora discuti-las com os nossos técnicos para darmos os encaminhamentos internos”, destacou o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Carl Smith.

“O propósito desse encontro foi de mostrar as ferramentas e ouvir os tribunais. Voltamos para casa cheios de desafios e esperamos que os representantes dos tribunais voltem motivados”, avaliou a diretora executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ, Gabriela Soares.

Leia mais: Dados confiáveis dependem do correto uso das tabelas processuais

Leia mais: Estatísticos do Judiciário se reúnem para aperfeiçoar dados da Justiça

Entre as propostas apresentadas está a possibilidade de revisão dos dados enviados via Replicação Nacional. Sobre o IPC-Jus, os tribunais sugeriram melhorias nos parâmetros de análise dos processos parados nas varas. “Atualmente, as varas que estão com os processos em dia e não têm processos parados são prejudicadas, pois não geram pontuação por movimentação de processos em atraso. Precisamos desenvolver indicadores que afiram a real situação de cada vara e ajudem a difundir boas práticas e ajudar quem está com necessidade”, destacou o grupo que analisou os Indicadores de Desempenho.

A equipe que avaliou o Índice de Desempenho e Sustentabilidade (IDS) lamentou que os tribunais não recebem nenhuma confirmação se os dados enviados foram encaminhados de maneira correta ou se houve erro em algum item. “Sugerimos a criação de um recibo, uma validação, para sabermos se fizemos tudo certo”, sugeriu o grupo. Já a equipe que analisou o Prêmio CNJ de Qualidade pediu a volta do “Selo Bronze”. Com a Portaria 88/2019, a categoria foi extinta da premiação.

Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias