Adesão à transformação digital é unânime entre todos os segmentos de Justiça

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Plenária final da 2ª Reunião Preparatória para o 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário. Foto: Romulo Serpa/CNJ
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A implementação do Justiça 4.0, programa âncora da proposta de transformação digital no Poder Judiciário, foi o tema que dominou os debates na reunião dos representantes dos segmentos da Justiça, promovido virtualmente na quarta-feira (25/8) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento, que integra a 2ª Reunião Preparatória para o 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário, foi organizado para debater as propostas de Metas Nacionais dos diferentes ramos do Judiciário para o ano de 2022.

A reflexão sobre a transformação digital foi apresentada pelo CNJ na 1a Reunião Preparatória e alcançou elevada receptividade pelos tribunais. A meta, cujo objetivo é implementar, durante o ano de 2022, as ações do Programa Justiça 4.0 nas unidades jurisdicionais, atende às necessidades impostas pela pandemia da Covid-19, que reforçou ainda mais a importância da tecnologia da informação, do uso do aparato tecnológico e ferramentas digitais para que os órgãos continuem prestando serviços de maneira adequada.

Na abertura da reunião, o conselheiro Luiz Fernando Keppen destacou a importância de se agir com sensibilidade em relação às dificuldades do atual momento. Ele ressaltou que, apesar do cenário de incertezas e perdas imensuráveis, o Poder Judiciário brasileiro teve boa atuação, demonstrando capacidade de reagir e se reinventar. “Não bastam conhecimentos técnicos para resolver problemas. É preciso sensibilidade para enfrentá-los e encontrar uma fórmula adequada para solucioná-los.”

Keppen, que preside a Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Pesquisa e Orçamento do CNJ, destacou as diversas resoluções do CNJ que possibilitaram a manutenção das atividades do Judiciário e garantiram condições de trabalho seguras para servidores e jurisdicionados. “Muitas ações, em especial as relacionadas ao uso de ferramentas digitais, surgiram como resposta a uma questão fática e já se constituíram mecanismos definitivos para a Justiça brasileira.”

O encontro dos representantes dos segmentos de Justiça foi classificado pelo secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Marcus Lívio Gomes, como o momento mais relevante do evento. “Estamos aqui para o ouvir os vários segmentos da Justiça, os responsáveis pela construção do Judiciário do futuro”, apontou. Ele também ressaltou a presença da corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, e lembrou que ela é a responsável pela fiscalização do cumprimento das metas traçadas.

A diretora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, Fabiana Gomes, enfatizou a importância da Rede de Governança Colaborativa e destacou o processo participativo de formulação das metas nacionais. “Desde a instituição da Resolução CNJ n. 221/2016, o processo de elaboração das metas nacionais se tornou ainda mais democrático.”

Ela apontou a necessidade de ampliação do compartilhamento de informações e dos debates para a sedimentação da Estratégia Nacional do Poder Judiciário. “Assim, magistrados, servidores e colaboradores de todos os segmentos de Justiça se sentirão parte dessa iniciativa e compreenderão a importância de se atingir as Metas Nacionais.”

A diretora destacou que a política de Metas Nacionais do Poder Judiciário é uma ferramenta de gestão que impulsiona a melhoria dos serviços prestados pela Justiça brasileira. “As metas são estabelecidas para tornar o Poder Judiciário mais eficiente e ampliar a qualidade para garantir a satisfação do cidadão.”

Jeferson Melo
Agência CNJ de Notícias

Reveja o segundo dia de reunião no canal do CNJ no YouTube

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25/08/2021 2ª Reunião Preparatória para o 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário